Fruta já era conhecida por seus muitos nutrientes / Imagem: NuCastiel/Wikimedia Commons
Continua depois da publicidade
A pitaya vem ganhando status de superalimento, e agora uma pesquisa da Universidade de São Paulo descobriu mais um motivo para incluí-la na dieta. A fruta exótica, quando fermentada com probióticos específicos, demonstrou capacidade única de ativar processos de limpeza celular no intestino.
O estudo liderado por Juliana Yumi Suzuki analisou como a combinação da pitaya vermelha com bactérias benéficas pode estimular a autofagia - processo natural de renovação celular que previne inflamações e mantém o trato gastrointestinal saudável.
Continua depois da publicidade
A pesquisa focou na fermentação da polpa da pitaya com duas cepas bacterianas conhecidas: Lacticaseibacillus paracasei F-19 e Bifidobacterium animalis BB-12. Juntas, elas potencializaram os efeitos benéficos da fruta de forma surpreendente.
Além da pitaya, conheça também essa fruta, que foi considerada a melhor do mundo e você pode cultivar no quintal da sua casa.
Continua depois da publicidade
"O processo retarda o envelhecimento celular", revela a pesquisadora para o Jornal da USP. A mistura fermentada ativou um gene específico que normalmente só responde à vitamina D, desencadeando uma resposta de autofagia que pode ajudar no tratamento de doenças inflamatórias intestinais.
A tonalidade rosa-avermelhada característica da pitaya vermelha não é apenas visualmente atraente. Ela sinaliza a presença de betacianinas, pigmentos com potente ação antioxidante que combatem radicais livres e previnem danos celulares.
Além desses compostos, a fruta oferece rutina para a saúde vascular, minerais essenciais e vitaminas do complexo B. Estudos anteriores já haviam associado seu consumo à redução dos sintomas de ansiedade, segundo pesquisas da Embrapa.
Continua depois da publicidade
A descoberta da USP representa um avanço significativo na nutrição funcional. "Essa descoberta é relevante, pois abre possibilidades para o uso de alimentos fermentados na regulação da saúde celular", destaca a pesquisadora.
Os resultados sugerem que a pitaya fermentada pode se tornar base para novos produtos probióticos com ação anti-inflamatória específica para o intestino, oferecendo uma abordagem natural para condições como Doença de Crohn e colites.
Veja também as frutas que não devem ser colocadas na geladeira de jeito algum.
Continua depois da publicidade