Cientistas mediram o impacto de um componente específico no sangue e os resultados são surpreendentes. / Reprodução/Internet
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O café e chocolate estão entre os alimentos mais apreciados no mundo e, agora, podem ganhar um novo status entre os aliados da saúde.
Uma pesquisa recente indica que ambos contêm uma substância associada à desaceleração do envelhecimento celular, segundo informações divulgadas pelo Washington Post.
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O destaque vai para a teobromina, um alcaloide presente principalmente no chocolate amargo e, em menor quantidade, no café.
De acordo com o estudo, publicado na revista científica Aging, níveis mais elevados dessa substância no organismo podem estar relacionados a uma taxa mais lenta de envelhecimento das células.
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Os pesquisadores mediram a quantidade de teobromina no sangue dos participantes e, em seguida, analisaram o DNA por meio de modelos que estimam a idade biológica com base em biomarcadores moleculares.
Os resultados apontaram que pessoas com maiores níveis da substância apresentaram sinais de envelhecimento celular mais lento.
“O que nossos resultados sugerem é que a teobromina pode influenciar a atividade dos genes, o que acaba impactando o envelhecimento e a saúde de forma geral”, afirmou Jordana Bell, professora de epigenômica do King’s College London e autora principal do estudo, ao Washington Post.
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A teobromina está presente em diferentes tipos de chocolate, mas em maior concentração no chocolate amargo. O café também contém a substância, porém em níveis mais baixos.
Os cientistas avaliaram ainda outras substâncias encontradas no chocolate, mas constataram que o efeito observado estava associado especificamente à teobromina.
Apesar dos resultados promissores, os próprios pesquisadores destacam que o estudo apresenta limitações. A pesquisa identificou uma associação entre a teobromina e o envelhecimento celular mais lento, mas não comprovou uma relação de causa e efeito.
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Além disso, especialistas alertam que o consumo excessivo de café ou chocolate não é recomendado. O chocolate, em especial, não é indicado para todos os grupos, e seus benefícios estão mais associados às versões com alto teor de cacau.
De acordo com especialistas citados pelo jornal, o chocolate considerado mais saudável é o amargo, com pelo menos 70% de cacau. Outro ponto importante é observar o rótulo: o cacau deve aparecer como o primeiro ingrediente. O ideal é que a lista seja curta, contendo basicamente cacau, açúcar e manteiga de cacau.
Assim, embora os dados indiquem um possível benefício adicional do café e do chocolate amargo, a recomendação segue sendo o consumo moderado, dentro de uma alimentação equilibrada.
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