Descubra o que evitar no prato para proteger seu estômago e ter mais conforto / Freepik
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O refluxo gastroesofágico, uma condição cada vez mais comum, pode ter seus sintomas controlados com uma abordagem simples, mas eficaz: a alimentação. A sensação de queimação, azia e o desconforto na digestão podem ser sinais de que sua dieta precisa de ajustes.
Estudos mostram que certos alimentos agem como gatilhos, estimulando o ácido estomacal ou relaxando o esfíncter que impede o refluxo. Saber identificar e evitar esses alimentos é o primeiro passo para uma vida mais leve e sem desconfortos.
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Com a orientação de especialistas, você pode construir um plano alimentar que proteja seu estômago e esôfago. Afinal, uma dieta consciente e equilibrada não só alivia os sintomas, mas também melhora sua saúde digestiva em geral.
A Doença de Refluxo Gastroesofágico (DRGE), popularmente chamada de refluxo, é uma condição crônica caracterizada pelo retorno do conteúdo do estômago ao esôfago, provocando sintomas que podem comprometer a qualidade de vida.
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Entre os sinais mais frequentes estão azia, mau hálito, dor no peito, vômitos, dificuldade para respirar e desgaste nos dentes. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para complicações como esofagite, estreitamento do esôfago e a chamada condição de Barrett, que aumenta o risco de câncer.
A obesidade, a gravidez, o tabagismo, a presença de hérnia de hiato e o uso de determinados medicamentos, como anti-histamínicos, bloqueadores dos canais de cálcio, antidepressivos e indutores do sono, estão entre os principais fatores de risco associados ao problema.
O canal do Dr. Paulo Mendes Junior, no YouTube, explica um pouco mais sobre o problema:
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Os alimentos com alto teor de gordura estão no topo da lista dos vilões. Frituras, carnes gordas e comidas ultraprocessadas sobrecarregam o sistema digestivo, o que aumenta a pressão dentro do estômago e favorece os episódios de refluxo.
Temperos como pimenta-do-reino e pimenta-malagueta também irritam a mucosa do esôfago, agravando a queimação. O mesmo vale para laticínios integrais, que por serem mais pesados, podem causar desconforto. O melhor é optar por versões mais leves.
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Bebidas gaseificadas, como refrigerantes, aumentam a dilatação do estômago, o que pode causar o retorno do ácido. Já bebidas com cafeína, como o café e chás pretos, podem relaxar o esfíncter, facilitando a subida do conteúdo gástrico.
A redução do consumo desses líquidos já costuma trazer alívio. "A redução do consumo dessas opções já costuma trazer alívio perceptível", afirmam especialistas. Substituir por água pode ser uma estratégia simples e eficaz.
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Mesmo que saudáveis, frutas cítricas como a laranja, o limão e o tomate são ácidas e podem intensificar a queimação. Os sucos industrializados são ainda piores, pois, além da acidez, contêm açúcares e conservantes que agravam o problema.
O excesso de açúcar, presente em doces e industrializados, também é um fator de risco. Ele prejudica a microbiota intestinal e dificulta a digestão, o que pode piorar o refluxo. Alimentos como a banana e a maçã são alternativas mais seguras.
A forma como você se alimenta faz toda a diferença. Refeições menores e mais frequentes ajudam a controlar a pressão no estômago. Mastigue bem os alimentos e coma devagar para facilitar a digestão.
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Outra dica é não deitar logo após comer; o ideal é esperar pelo menos duas a três horas. Roupas que não apertem a região abdominal e a manutenção de um peso saudável também são medidas essenciais para prevenir e controlar os sintomas a longo prazo.