A cobertura assistencial para todas as pessoas entre 18 e 49 anos, na prevenção de gravidez não desejada, passará a ser obrigatória a partir de 1º de setembro / Marcello Casal jr/Agência Brasil
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Os planos de saúde particulares terão que oferecer, na cobertura obrigatória, o implante contraceptivo hormonal conhecido popularmente como Implanon. A decisão foi imposta pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Vale destacar que o uso do método já havia sido aprovado anteriormente no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Saúde, a opção é considerada vantajosa em relação a outros contraceptivos por conta de sua longa duração — atua no organismo por até três anos — e alta eficácia.
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A cobertura assistencial para todas as pessoas entre 18 e 49 anos, na prevenção de gravidez não desejada, passará a ser obrigatória a partir de 1º de setembro.
Na mesma reunião, realizada em 8 de agosto, a ANS também aprovou a inclusão, no rol de procedimentos, da Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT) para o tratamento de pacientes adultos com tumores do canal anal. A tecnologia também terá cobertura obrigatória nos planos de saúde a partir de 1º de setembro.
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Outro procedimento avaliado foi o transplante de membrana amniótica, utilizado no tratamento de pacientes com queimaduras de pele.
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Nesse caso, porém, a ANS decidiu adiar a inclusão devido à necessidade de ajustes na estruturação do Sistema Nacional de Transplantes e no funcionamento dos bancos de tecidos, além de permitir a atualização do regulamento técnico, do protocolo clínico e das diretrizes técnicas pelo Ministério da Saúde.
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* O texto contém informações da Agência Brasil