Saúde

Peixes comuns nas mesas brasileiras podem blindar o fígado contra gordura, diz estudo

Pesquisa reforça benefício dos peixes ricos em ômega-3 na prevenção da esteatose

Luna Almeida

Publicado em 28/11/2025 às 20:10

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O estudo analisou exames, hábitos alimentares e estilo de vida dos participantes / Freepik/bearfotos

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A chamada gordura no fígado, problema que atinge uma parcela significativa da população mundial, voltou ao centro das discussões após novos dados indicarem que o consumo de determinados peixes pode ajudar a reduzir o risco da doença. 

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Pesquisadores da Austrália e da Itália avaliaram mais de mil adultos na região do Mediterrâneo e observaram que quem tinha sardinha e salmão com mais frequência no prato apresentava menor acúmulo de gordura hepática.

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O estudo analisou exames, hábitos alimentares e estilo de vida dos participantes. Embora os resultados apontem uma associação positiva entre o consumo de peixes ricos em ômega-3 e menor risco de esteatose, especialistas destacam que ainda não se trata de uma prova conclusiva. 

Para eles, a prevenção depende de um conjunto de fatores que inclui alimentação equilibrada, controle de peso e rotina ativa.

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A obesidade permanece como um dos principais gatilhos da doença. O excesso de peso provoca alterações hormonais e metabólicas que favorecem o depósito de triglicerídeos nas células do fígado. 

Quando não tratada, a esteatose pode evoluir para inflamação, causar cicatrizes e até avançar para cirrose.

O papel do ômega-3 ganha destaque por seu potencial anti-inflamatório. Presentes em peixes como sardinha, salmão e atum, os ácidos graxos EPA e DHA atuam na proteção do fígado, do coração e do cérebro.

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Além disso, os pescados oferecem proteínas, vitaminas do complexo B e minerais essenciais, reforçando sua importância nutricional.

Mesmo com a extensa costa brasileira, o consumo de peixe no país ainda é considerado baixo. Aumentar a presença desses alimentos na rotina e diminuir a ingestão de carnes vermelhas pode reduzir a oferta de gorduras saturadas, associadas ao risco cardiovascular e a outros prejuízos à saúde.

Para reforçar a proteção ao fígado, pesquisadores também recomendam atenção à microbiota intestinal, priorizando fibras, frutas, verduras e alimentos probióticos. 

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Evitar álcool e carboidratos refinados faz parte do pacote. A atividade física, por fim, permanece como uma das estratégias mais eficazes para regular o metabolismo e reduzir o acúmulo de gordura hepática.

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