Saúde

OPAS alerta sobre aumento da malária no Brasil e em países da América Latina

No início de 2017, a Opas alertou sobre o risco de surtos, aumento de casos e óbitos em áreas endêmicas, bem como a possível recuperação da doença em áreas onde a transmissão havia sido interrompida.

Agência Brasil

Publicado em 03/02/2018 às 19:06

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Na região Nordeste, casas que ficam em regiões de mata são protegidas, internamente, por grandes "redes" que impedem a entrada de mosquitos. / Divulgação/Fotos Públicas

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A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou nesta sexta-feira (2) sobre o aumento de casos de malária no Brasil, Equador, México, Nicarágua e Venezuela no ano passado e pediu para as autoridades da região que reforcem a vigilância e o controle. A informação é da Agência EFE.

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A tendência inverteu-se após quase uma década (2005-2014) de queda da malária na América Latina, uma doença transmitida pela picada de um mosquito e pode causar infecção cerebral, insuficiência renal ou meningite. Em 2016, oito países notificaram a Opas um aumento de casos: Colômbia, Equador, El Salvador, Haiti, Honduras, Nicarágua, Panamá e Venezuela.

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E no ano passado foram cinco: Brasil, Equador, México, Nicarágua e Venezuela. O Brasil notificou 174.522 casos de malária entre janeiro e novembro de 2017 na região Amazônica, um aumento em relação aos 117.832 casos reportados em 2016.

Na Venezuela, o Centro Nacional de Ligação para o Regulamento de Saúde Internacional notificou a Opas que, entre as semanas 1 e 42 de 2017, foram registrados 319.765 casos de malária, um aumento em relação aos 240.613 casos reportados em 2016. Já na Mesoamérica, o aumento de casos aconteceu na Nicarágua, onde os casos notificados passaram de 6.209 em 2016 para 10.846 no ano seguinte.

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No início de 2017, a Opas alertou sobre o risco de surtos, aumento de casos e óbitos em áreas endêmicas, bem como a possível recuperação da doença em áreas onde a transmissão havia sido interrompida.

A OPAS adverte que as conquistas alcançadas no caminho para a eliminação da doença podem ser comprometidas se as ações de vigilância e controle em toda a região não forem mantidas ou fortalecidas.

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