Saúde

Nova pandemia? Variante 'Frankenstein' já responde por 1 em cada 5 casos no mundo

O apelido surgiu pelo fato de a variante ser resultado de uma recombinação genética entre duas sublinhagens da ômicron, formando um "híbrido" viral

Ana Clara Durazzo

Publicado em 08/08/2025 às 09:30

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Os sinais clínicos são semelhantes aos de outras variantes recentes: febre, dor muscular, tosse, coriza, mal-estar e dor de cabeça / Freepik

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Uma nova cepa do coronavírus, oficialmente chamada XFG e popularmente apelidada de “Frankenstein”, foi confirmada no Brasil em julho. O apelido surgiu pelo fato de a variante ser resultado de uma recombinação genética entre duas sublinhagens da ômicron, a LF.7 e LP.8.1.2, formando um “híbrido” viral.

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De acordo com especialistas, não há evidências de que a XFG provoque quadros mais graves da Covid-19, mas suas características merecem atenção.

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'As medidas de prevenção continuam as mesmas: manter a vacinação em dia, usar máscara quando necessário e evitar contato com pessoas com sintomas respiratórios', reforça o virologista Fernando Spilki, professor da Universidade Feevale.

Vale lembrar que o ministério da Saúde confirmou uma nova vacina contra a Covid-19 no Brasil.

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Sintomas e diferenças para a gripe

Os sinais clínicos são semelhantes aos de outras variantes recentes: febre, dor muscular, tosse, coriza, mal-estar e dor de cabeça. A perda de olfato, comum no início da pandemia, hoje é rara.

Em infecções leves, a febre tende a ser menos frequente do que na gripe. Relatos também incluem sintomas adicionais, como insônia e sensação persistente de ansiedade, já observados em outras linhagens da doença.

Disseminação e transmissibilidade

Estudos da Fiocruz indicam que a chegada da XFG ao país coincidiu com um aumento de casos no início de julho, comportamento típico de variantes com maior transmissibilidade.

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Ensaios laboratoriais apontam que ela consegue escapar parcialmente da imunidade gerada por infecções ou vacinas anteriores, fenômeno já registrado em outras versões do vírus.

No cenário global, a XFG já foi detectada em 38 países e saltou de 7% para 22% dos casos de Covid-19 sequenciados no mundo em apenas três semanas, com crescimento mais rápido na Ásia, Europa e Américas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a variante como 'sob monitoramento', ou seja, não é considerada de alto risco neste momento, mas requer vigilância contínua.

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