Saúde

Neurologista recomenda que você pare de beber 'cachaça' após os 65 anos

Dr. Richard Restak afirma que a substância é neurotóxica e acelera o declínio cognitivo; veja sinais de alerta para a memória

Giovanna Camiotto

Publicado em 24/12/2025 às 18:30

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O álcool prejudica diretamente as células nervosas quando estamos na melhor idade / Gemini AI

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Muitas pessoas encaram os lapsos de memória como uma parte inevitável do envelhecimento, mas o renomado neuropsiquiatra Richard Restak defende que a proteção do cérebro depende de decisões drásticas no estilo de vida.

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O especialista, autor de obras fundamentais sobre a mente humana, é enfático ao recomendar que qualquer pessoa que tenha ultrapassado os 65 anos deve se abster total e permanentemente do consumo de álcool.

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Segundo ele, por ser uma neurotoxina, o álcool prejudica diretamente as células nervosas em uma fase da vida onde a reserva cognitiva precisa ser preservada a todo custo para evitar quadros de demência.

O Dr. Restak explica que muitos dos esquecimentos cotidianos, como não lembrar o nome de um conhecido em uma festa, são "pecados de falta de atenção" e não necessariamente falhas cerebrais.

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O álcool é classificado pela neurociência como uma neurotoxina que prejudica a regeneração das células nervosas, especialmente após os 65 anos de idade/Pexels
O álcool é classificado pela neurociência como uma neurotoxina que prejudica a regeneração das células nervosas, especialmente após os 65 anos de idade/Pexels
Especialistas alertam que o consumo de bebidas alcoólicas na maturidade pode mascarar e acelerar sintomas de declínio cognitivo e doenças como o Alzheimer/Pexels
Especialistas alertam que o consumo de bebidas alcoólicas na maturidade pode mascarar e acelerar sintomas de declínio cognitivo e doenças como o Alzheimer/Pexels
A abstinência total após os 65 anos é recomendada por neurologistas como uma medida preventiva essencial para manter a reserva cognitiva e a memória afiada/Pexels
A abstinência total após os 65 anos é recomendada por neurologistas como uma medida preventiva essencial para manter a reserva cognitiva e a memória afiada/Pexels
Diferente do que ocorre em jovens, o organismo idoso processa o álcool de forma mais lenta, aumentando os danos tóxicos ao sistema nervoso central/Pexels
Diferente do que ocorre em jovens, o organismo idoso processa o álcool de forma mais lenta, aumentando os danos tóxicos ao sistema nervoso central/Pexels
Estudos indicam que eliminar o álcool da rotina ajuda na consolidação da memória e melhora a qualidade do sono, fatores vitais para a saúde do cérebro/Pexels
Estudos indicam que eliminar o álcool da rotina ajuda na consolidação da memória e melhora a qualidade do sono, fatores vitais para a saúde do cérebro/Pexels

No entanto, ele estabelece uma linha clara entre a distração e o declínio grave: se você esquece onde deixou as chaves do carro, pode ser apenas estresse; mas se as encontra dentro da geladeira, isso é um sintoma alarmante que vai muito além do esquecimento comum.

Ele compara a prevenção do Alzheimer ao ato de dirigir: embora não se possa garantir a ausência de acidentes, manter o "veículo" bem cuidado e usar o cinto de segurança reduz drasticamente os riscos.

A estratégia para manter a mente afiada envolve transformar a rotina em um campo de treinamento. Além da abstinência alcoólica, o médico reforça que ler regularmente, garantir um sono de qualidade e manter-se em constante movimento, tanto físico quanto intelectual,são as chaves para a longevidade cerebral.

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O envelhecimento real, segundo a neurociência, começa no dia em que deixamos de nos desafiar e permitimos que a inércia tome conta dos nossos hábitos diários.

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