Saúde
Com mais de 700 mil casos previstos no Brasil até o final do ano, especialistas apontam que a principal causa por trás do avanço da doença é uma condição que todos nós iremos experimentar
Com o aumento da expectativa de vida, o número de casos cresce em ritmo diretamente proporcional / Reprodução/Pexels
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As pessoas costumam associar a causa do câncer a fatores como tabagismo, consumo de álcool, exposição solar e outras condições externas. Contudo, existe um elemento de risco fundamental para o desenvolvimento da doença: o envelhecimento.
O fator mais relacionado ao câncer é algo inevitável a todos os seres humanos e sobre o qual não temos controle. Com o aumento da expectativa de vida, o número de casos cresce em ritmo diretamente proporcional.
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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 700 mil casos anuais serão diagnosticados no Brasil entre 2024 e 2025. Em escala global, os números também preocupam: segundo uma pesquisa recente, até 2050 a incidência de câncer pode aumentar em até 77%, impulsionada pelo envelhecimento populacional.
O doutor Drauzio Varella comenta sobre o assunto em um vídeo, vale a pena conferir!
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Com o passar dos anos, o corpo acumula mutações genéticas em células-tronco do sangue, que passam a se expandir de forma progressiva. Esse processo é raro entre jovens, mas comum em pessoas idosas e pode ter duas consequências importantes: aumentar a probabilidade de desenvolver tumores malignos e favorecer seu crescimento.
No câncer de mama, por exemplo, quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. A doença é a mais incidente entre mulheres, com 74 mil novos diagnósticos previstos ainda este ano, representando 10,5% de todos os casos no país.
Entre os homens, o câncer de próstata está entre os mais predominantes, com cerca de 72 mil novos casos estimados por ano no próximo triênio, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Já em regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), tumores de cólon e reto ocupam a segunda ou terceira posição em incidência.
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O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil (31,3% do total de casos). Embora tenha altas chances de cura se diagnosticado precocemente, pode deixar mutilações expressivas se não tratado adequadamente. É mais comum em pessoas acima dos 40 anos e raro em crianças.
Relembre: Ex-presidente Jair Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele
Apesar de o envelhecimento ser o principal fator de risco, hábitos de vida pouco saudáveis aumentam consideravelmente as chances de desenvolver um tumor. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos 40% dos casos poderiam ser prevenidos com mudanças de comportamento e redução da exposição a fatores de risco.
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Mesmo para quem possui histórico familiar de câncer, adotar práticas mais saudáveis ajuda a fortalecer o organismo e reduzir a vulnerabilidade.
Confira na galeria, algumas mudanças que podem te ajudar a diminuir o risco de câncer:
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