Conforme envelhecemos, manter-se em forma não é apenas uma questão estética, mas sim uma necessidade para preservar a saúde / Freepik
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Conforme envelhecemos, manter-se em forma não é apenas uma questão estética, mas sim uma necessidade para preservar a saúde, a mobilidade e a independência. A partir dos 30 anos, nosso corpo começa a perder massa muscular de forma gradual, um processo chamado sarcopenia, que se intensifica significativamente após os 60.
Essa perda muscular natural pode afetar diretamente a força, o equilíbrio e a mobilidade, aumentando o risco de quedas, fraturas e outros problemas de saúde. Por isso, manter-se ativo é essencial para envelhecer com mais qualidade de vida.
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Caminhar e nadar são, sem dúvida, atividades excelentes. No entanto, segundo uma pesquisa da Escola Médica de Harvard, a melhor atividade física para quem tem mais de 60 anos pode ser bem diferente do que se imagina.
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O estudo aponta que artes marciais suaves, como tai chi chuan, aikido e wing chun, são mais eficazes para preservar a força funcional, o equilíbrio e até a saúde mental nessa faixa etária.
Ao contrário do que muitos pensam, essas práticas não envolvem golpes ou movimentos intensos, como em outras artes marciais. O foco está em movimentos lentos, controlados e conscientes, que trabalham o corpo de forma integrada, especialmente os músculos das pernas, o core e a postura.
O Dr. Peter M. Wayne, da Escola Médica de Harvard, estudou os efeitos do tai chi chuan no processo de envelhecimento e constatou benefícios significativos na flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora e densidade óssea.
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Além de ser uma prática de baixo impacto, o tai chi funciona como um exercício de sustentação de peso, o que estimula as células formadoras de ossos. Isso é essencial para prevenir ou controlar doenças como a osteoporose.
Também melhora a força funcional, ou seja, a capacidade de realizar atividades cotidianas com autonomia, reduzindo riscos de quedas e lesões.
Os efeitos positivos do tai chi vão além do corpo. A prática também está relacionada à melhora da memória, concentração e funções cognitivas. Além disso, contribui para a redução do estresse, regula o humor e ajuda a combater a insônia, promovendo um sono mais profundo e reparador.
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Incluir atividades como o tai chi chuan na rotina após os 60 anos pode ser uma estratégia poderosa para preservar a saúde física e mental.
Mais do que apenas se manter ativo, trata-se de escolher práticas que respeitem o corpo e tragam benefícios duradouros, tudo isso com base na ciência.
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