Olhos podem sofrer com doenças que surgem durante o período de inverno / Victor Freitas/Pexels
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Durante o período de inverno, alguns locais costumam registrar clima mais rigoroso, enquanto em outros a estação passa quase despercebida. Nessas mudanças climáticas, doenças relacionadas aos olhos, principalmente na superfície ocular, tendem a se tornar mais frequentes.
Ao Jornal da USP, Eduardo Rocha, oftalmologista, professor da USP de Ribeirão Preto e colunista da Rádio USP, explicou que esse cenário ocorre devido à queda da umidade do ar, diminuição da temperatura e aumento das partículas suspensas no ambiente.
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Essas condições se intensificam ao longo das semanas e meses, principalmente durante o auge do inverno, entre julho e agosto.
Segundo Rocha, as reações alérgicas ocorrem, na maioria das vezes, em crianças. Já adultos e idosos tendem a apresentar problemas relacionados ao ressecamento ocular.
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Entre os principais sintomas das alergias estão: lacrimejamento, vermelhidão e coceira nos olhos. Nos adultos, é comum a sensação de areia nos olhos, ardência, peso nas pálpebras e ressecamento.
Para evitar complicações, o oftalmologista recomenda evitar ambientes fechados por longos períodos, vento direto nos olhos e exposição excessiva à radiação ultravioleta, especialmente ao sol, que, por conta do frio, pode ser tolerado por mais tempo, mas nem sempre de forma segura.
Para aliviar o desconforto ocular, ele indica o uso de compressas frias, a clássica “receita da vovó”, lavar os olhos com água limpa e, em alguns casos, recorrer a lubrificantes oculares ou colírios de lágrima artificial, que podem resolver grande parte das irritações.
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No entanto, se o desconforto persistir por mais de um dia, acompanhado de visão embaçada ou perda de nitidez, é fundamental procurar um especialista para avaliação adequada.
O Diário do Litoral também já fez uma matéria sobre dez formas de manter a saúde ocular.