Saúde

Guarujá tem o menor índice larvário de Dengue dos últimos 4 anos

O estudo é desenvolvido sempre no mês de outubro pela Secretaria de Saúde e, posteriormente, encaminhado ao Ministério da Saúde para elaboração do Mapa de Risco de dengue no Brasil.

Da Reportagem

Publicado em 21/11/2019 às 05:38

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Os dados indicam que o índice de infestação em Guarujá caiu significativamente. O estudo é desenvolvido sempre em outubro. / DIVULGAÇÃO

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Em quatro anos, Guarujá saiu do risco de epidemia de dengue em 2015, para estado de atenção com relação à doença agora em 2019. É o que aponta o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), que monitora os níveis de infestação do mosquito Aedes aegypti - também transmissor da dengue, chikungunya e zika - através de pesquisas larvárias domiciliares na Cidade.

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Os dados indicam que o índice de infestação em Guarujá caiu significativamente. Em outubro de 2015, a Cidade apresentava 4.5, que a classificava com risco de epidemia de dengue, já que o mínimo é de 4.0. Já no mesmo mês deste ano, o índice reduziu bastante no Município chegando a 1.4, o que mantém Guarujá em alerta.

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O estudo é desenvolvido sempre no mês de outubro pela Secretaria de Saúde e, posteriormente, encaminhado ao Ministério da Saúde para elaboração do Mapa de Risco de dengue no Brasil. Tem como base amostragem de inspeção feita a cada 100 imóveis vistoriados.

Conforme o diretor de Vigilância em Saúde da Prefeitura, Marco Antonio Chagas da Conceição, devido ao incremento das ações, a Cidade vem conseguindo diminuir esse índice. "O combate à dengue precisa ser feito o ano inteiro. Nossos profissionais estão atuando, inclusive, aos finais de semana em mutirões, nos locais com maior número de criadouros", explica sobre a efetivação dos trabalhos dos agentes de endemias e comunitários de saúde (ACS).

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Neste aspecto, a Diretoria de Vigilância destaca que, mesmo diante dos esforços do Poder Público com atividades feitas ao longo do ano, a parceria da população é fundamental. "O Liraa demonstra ainda que o foco do mosquito está, principalmente, dentro de casa. Isso quer dizer que parte da população vem deixando a prevenção de lado e esquecendo de verificar o acúmulo de água em ralos, pratos de plantas, bandejas de geladeira e materiais inservíveis, por exemplo".

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