Apesar da falta de dados, escolas oferecem cardápio balanceado. / Agência Brasil
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A obesidade infantil é uma das dez principais ameaças à saúde global em 2019, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda assim, as cidades da Baixada Santista não dispõe de dados sobre o número de crianças obesas nas redes municipais de ensino.
A reportagem questionou as nove prefeituras da região sobre o assunto. A maior parte afirma realizar acompanhamento nutricional e/ou cardápio balanceado por nutricionistas.
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A Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria de Educação, possui projetos nas unidades de ensino para estimular a alimentação saudável. “Na área da educação física escolar, os professores são orientados a trabalhar diversas ações que promovam a prática de atividade física regular e hábitos saudáveis”, esclareceu, em nota.
A Secretaria de Educação de Bertioga não possui estimativa da quantidade de crianças obesas nas escolas, mas oferece atendimento nutricional e alimentação balanceada nas unidades de ensino.
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Guarujá afirma desenvolver, há quase 20 anos, um programa pioneiro na Região, voltado à prevenção da obesidade infantojuvenil. No entanto, o programa não funciona nas escolas e sim na Unidade de Especialidades em Obesidade e Diabetes Infantojuvenil, no bairro Santa Rosa.
Em Cubatão, a Prefeitura realiza o projeto Alimentação Saudável, dentro do programa Saúde na Escola, promovido pelas secretarias de Educação e Saúde. A iniciativa visa prevenir a obesidade infantil, promovendo palestras, avaliação nutricional dos alunos e orientação aos pais. O município também faz controle de qualidade da merenda oferecida na rede com cardápios elaborados por nutricionistas. “Desde o ano passado, nutricionistas da rede estão avaliando cada aluno, coletando dados estatísticos, como alimentação, peso e medidas, processo que ainda está em curso e será retomado com início do ano letivo”, informou.
Em São Vicente, a Secretaria de Educação realiza, no início de cada ano letivo, um mapeamento em escolas da rede municipal para detectar situações de obesidade. Segundo a Prefeitura, uma equipe de profissionais e estagiários ligados à área de nutrição verifica o peso e a altura dos alunos. A partir daí, a família é contatada para adotar uma reeducação alimentar ou realizar um encaminhamento médico.
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Praia Grande conta com o Programa de Saúde nas Escolas. Um viés do programa é alimentação saudável. No momento, o projeto está em fase de captura de dados, na qual enfermeiros, nutricionistas e médicos estão nas escolas colhendo dados das crianças, como peso, altura, idade e hábitos alimentares. Após esse trabalho, será iniciada uma etapa de conscientização, orientação e educação física e alimentar. Segundo a Administração Municipal, como está em fase de captura e tabulação dos dados, não há como precisar ainda a quantidade de crianças obesas na rede.
Os alunos da Rede Municipal de Ensino de Mongaguá recebem orientações em sala de aula sobre a temática da obesidade e os riscos à saúde, dentro da proposta curricular e conteúdo programático do ano letivo. O tema obesidade infantil também está inserido no Programa Saúde na escola, que será aplicado nos anos de 2019 e 2020. “Estão previstas diversas ações focadas a partir da prevenção, incluindo atividades físicas e trabalhos incisivos de promoção da segurança alimentar e nutricional, e de alimentação saudável e prevenção à obesidade”, complementou a Prefeitura.
A Administração Municipal de Itanhaém afirmou que, indiretamente, este cuidado específico de controle à obesidade infantil é realizado por meio das merendas oferecidas nas escolas, com alimentação rica e balanceada por nutricionistas. Assim como nas outras cidades, não há levantamento oficial da quantidade de crianças obesas nas escolas.
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Peruíbe disse apenas que não tem um programa de controle e, quando recebem orientação médica, realizam a adaptação do cardápio.