Minimizar riscos: como o consumo consciente pode proteger sua saúde / Freepik
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O hábito de comer macarrão instantâneo mais de duas vezes por semana pode elevar significativamente os riscos de doenças cardíacas, derrames e diabetes, conforme alertam estudos recentes.
Um estudo detalhado, conduzido por pesquisadores da Baylor University e da Harvard School of Public Health, observou os padrões de consumo na Coreia do Sul, país que lidera o ranking mundial nesse quesito.
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A descoberta, divulgada no Journal of Nutrition e amplamente repercutida pela revista Exame, emite um alerta fundamental para quem inclui esse alimento popular e prático na rotina alimentar diária.
Veja também que estudantes já desenvolveram um macarrão instantâneo saudável e sem glúten.
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A principal conclusão do estudo destaca uma forte correlação entre o consumo elevado de macarrão instantâneo e o desenvolvimento da síndrome cardiometabólica. Esta condição eleva substancialmente a probabilidade de problemas sérios de saúde.
Segundo o pesquisador Hyun Joon Shin, responsável pela pesquisa, “a síndrome aumenta as chances de problemas graves, como infarto e derrame, além de diabetes.” Isso mostra a seriedade do impacto na saúde cardiovascular e metabólica.
Essa síndrome engloba fatores de risco como obesidade abdominal, pressão arterial alta e níveis elevados de glicose no sangue. O consumo frequente de macarrão instantâneo pode, infelizmente, impulsionar o desenvolvimento desses problemas no organismo.
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Assista a um vídeo do canal Dr. Fernando Lemos - Planeta Intestino sobre os benefícios e malefícios do macarrão isntantâneo:
Outro ponto crucial da pesquisa é a maior suscetibilidade das mulheres a desenvolver essas condições de saúde. A explicação para essa diferença de impacto está relacionada a um componente presente nas embalagens do alimento.
Essa disparidade se deve ao bisfenol (BPA), uma substância química encontrada nas embalagens de plástico e isopor do macarrão instantâneo. O BPA age como um desregulador endócrino, interferindo diretamente na função do estrogênio.
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No Brasil, o uso de BPA é restrito em itens como mamadeiras e chupetas por ser considerado um alto risco para a saúde infantil. Contudo, essa substância ainda é permitida em outras embalagens de alimentos e bebidas, gerando preocupações para os consumidores.
Mesmo não sendo uma opção para o consumo diário, é possível fazer escolhas inteligentes e reduzir os riscos associados ao macarrão instantâneo. Pequenas alterações podem transformá-lo em um prato com mais benefícios nutricionais.
De acordo com o portal Minha Vida, a nutricionista Rosana Farah oferece recomendações valiosas. A principal delas é preparar seu próprio tempero, evitando os sachês industrializados, e enriquecer a receita com uma boa porção de legumes e verduras.
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Adicionalmente, experimente usar azeite de oliva, invista em molhos caseiros nutritivos e incorpore carnes magras ou ovos para adicionar proteína. Seja criativo e explore novas versões da receita tradicional, contribuindo para uma alimentação mais equilibrada e menos processada.