Saúde

Especialista em longevidade alerta para o magnésio: 'Quando falta, aumentam as inflamações'

O médico e professor também destacou a importância desse mineral para retardar o envelhecimento biológico

Júlia Morgado

Publicado em 10/11/2025 às 13:38

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O magnésio é um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo / Freepik
O magnésio é um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo / Freepik
Ele atua em mais de 300 reações químicas do organismo
Ele atua em mais de 300 reações químicas do organismo
Quando seus níveis estão baixos, podem surgir sintomas como cansaço, câimbras e irritabilidade
Quando seus níveis estão baixos, podem surgir sintomas como cansaço, câimbras e irritabilidade
O magnésio é um dos minerais fundamentais para retardar o envelhecimento biológico
O magnésio é um dos minerais fundamentais para retardar o envelhecimento biológico

O magnésio participa de mecanismos que regulam a inflamação, a sensibilidade à insulina e a reparação celular / Freepik

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Presente em alimentos como castanhas, sementes, verduras e cereais integrais, o magnésio é um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo. Ele atua em mais de 300 reações químicas do organismo, contribuindo para o equilíbrio muscular, o controle do açúcar no sangue, a saúde óssea e o funcionamento do sistema nervoso. 

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Porém, quando seus níveis estão baixos, podem surgir sintomas como cansaço, câimbras, irritabilidade e até alterações cardiovasculares, além de um aumento nos processos inflamatórios que aceleram o envelhecimento.

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Sebastián La Rosa, médico e professor especializado em longevidade e saúde metabólica, destacou em suas redes sociais a importância do magnésio como um dos minerais fundamentais para retardar o envelhecimento biológico. 

Segundo ele, esse micronutriente essencial participa de mecanismos que regulam a inflamação, a sensibilidade à insulina e a reparação celular. Todos diretamente relacionados à velocidade com que o corpo envelhece.

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“Quando falta magnésio, aumentam sinais inflamatórios como interleucina-1 e TNF-alfa, favorecendo um ‘clima’ inflamatório nos tecidos”, explicou o especialista em sua conta no Instagram, ao se referir à ligação entre a deficiência desse mineral e o surgimento de processos inflamatórios que aceleram o desgaste do organismo.

La Rosa afirma ainda que essa relação pode ser observada por meio de exames de sangue que medem marcadores inflamatórios, os quais permitem estimar a idade biológica de uma pessoa e antecipar possíveis problemas de saúde.

E, ainda sobre o tema desta reportagem, descubra o melhor tipo de magnésio para aliviar câimbras e dores musculares.

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O papel do magnésio no envelhecimento celular

O envelhecimento é resultado de um desequilíbrio energético que prioriza a reprodução em detrimento da reparação do corpo. 

“Se a evolução nos preparou para sobreviver, por que não nos adaptamos para viver mais tempo? A resposta está nos recursos limitados: o corpo prioriza a reprodução e a transmissão do DNA antes da reparação a longo prazo”, explicou.

Esse equilíbrio energético depende, em grande parte, da sensibilidade das células aos nutrientes — um processo conhecido como regulação do “sensor nutricional”. Quando esse mecanismo se altera, o envelhecimento se acelera.

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O magnésio tem papel essencial nesse processo, pois influencia a sensibilidade à insulina e a capacidade das células de decidir entre se reproduzir ou se manter em boas condições. Níveis baixos desse mineral estão associados a maior risco de diabetes e a um envelhecimento mais rápido do organismo.

O magnésio também atua em um dos mecanismos centrais do envelhecimento: a inflamação, um fenômeno biológico conhecido como “inflamaging”.

Além disso, uma fruta ficou muito famosa no Brasil por causa do seriado Chaves. Ela tem mais magnésio que o abacate.

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A relação entre os dois processos é tão estreita que, segundo o médico, “hoje já é possível usar marcadores ou substâncias no sangue que se correlacionam com o nível de inflamação para medir a idade biológica e entender o quão rápido o corpo está envelhecendo em comparação com a idade cronológica”.

Além disso, a deficiência de magnésio aumenta a liberação de interleucina-1 e TNF-alfa, entre outras substâncias inflamatórias que criam um ambiente prejudicial aos tecidos. “Essencialmente, são compostos que geram um clima pró-inflamatório no corpo, nas células e nos tecidos”, acrescentou o especialista.

Outro ponto de alerta é que a falta de magnésio também intensifica a agregação plaquetária (a tendência das plaquetas de se unirem), o que não apenas acelera o envelhecimento, como também afeta diretamente a saúde cardiovascular.

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