O problema costuma atingir áreas mais expostas, como braços, mãos, rosto, pescoço e peito / Freepik
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Com a chegada dos dias mais quentes, aumenta também o número de pessoas que relatam irritações, coceira e vermelhidão após poucos minutos ao ar livre. A chamada alergia ao sol, reação desencadeada quando o sistema imunológico interpreta a radiação solar como uma ameaça, tem se tornado um tema recorrente nos consultórios dermatológicos.
O problema costuma atingir áreas mais expostas, como braços, mãos, rosto, pescoço e peito, e surge porque o organismo reage de forma exagerada às alterações provocadas pela luz na pele.
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Embora a causa exata ainda não seja totalmente esclarecida, especialistas apontam que fatores individuais e ambientais contribuem para o quadro.
A irritação costuma começar com manchas vermelhas e pequenas bolinhas, acompanhadas de coceira, sensibilidade e sensação de queimação. Em pessoas de pele clara ou que utilizam medicamentos que aumentam a fotossensibilidade, podem surgir até bolhas com líquido transparente.
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Essa reação pode aparecer em poucos minutos, variando conforme o grau de sensibilidade de cada indivíduo e do tempo de exposição.
A avaliação é conduzida por um dermatologista, que se baseia nos sintomas, no histórico do paciente e em exames específicos.
Entre os testes utilizados estão fototestes com diferentes comprimentos de onda ultravioleta e testes de contato, que verificam se certas substâncias desencadeiam sensibilidade quando expostas à radiação.
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Exames de sangue e até biópsias podem ser solicitados para descartar doenças com manifestação semelhante, como eczema ou lúpus.
Diversos elementos podem predispor a alergia ao sol, entre eles:
A orientação médica costuma começar com a redução da exposição solar e o uso consistente de protetor, roupas adequadas e acessórios de proteção.
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Em quadros leves, anti-histamínicos orais ajudam a diminuir a coceira, enquanto loções com calamina ou aloe vera aliviam o desconforto.
Casos mais acentuados podem exigir corticoides, hidroxicloroquina ou até fototerapia, sempre sob acompanhamento dermatológico.
Para evitar o desencadeamento da reação, especialistas recomendam cuidados diários que incluem:
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Em caso de irritação, compressas com água fria e proteção imediata da área ajudam a reduzir a inflamação.
Quadros extensos, como coceira intensa e placas pelo corpo, exigem atendimento médico urgente, já que podem indicar reações mais severas.