Bons hábitos alimentares podem ser a chave. / Imagem gerada por inteligência artificial
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Os rins são órgãos vitais para a eliminação de substâncias nocivas do organismo, e o ser humano conta com dois deles funcionando normalmente para essa tarefa essencial. No entanto, algumas doenças podem comprometer gravemente suas funções.
Uma dessas condições graves é a doença renal crônica (antiga insuficiência renal crônica), um quadro progressivo e que, diferentemente da forma aguda, não permite que os rins retornem ao seu funcionamento normal.
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A condição progressiva pode levar a desfechos seríssimos, por isso é crucial entender suas causas e adotar medidas preventivas o quanto antes.
A insuficiência renal crônica, que recentemente teve sua nomenclatura atualizada para doença renal crônica, representa um estado de disfunção renal sem a possibilidade de recuperação completa.
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Caroline Reigada, nefrologista, reforça para o portal Terra que essa doença é progressiva e, se não controlada, pode atingir o estágio mais avançado de perda de função renal, com alto risco para o paciente.
“O quadro pode inclusive chegar ao último grau de disfunção dos rins (que é o grau cinco), aquele em que somente a diálise ou o transplante podem salvar a vida do paciente”, reforça Carolina Reigada sobre a gravidade.
Entre as diversas causas que levam à doença renal progressiva, a hipertensão (pressão alta) se destaca como a principal e mais frequente agressora dos rins a longo prazo.
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Essa condição, muitas vezes silenciosa, avança sem a apresentação de sintomas claros e perceptíveis, fazendo com que muitos pacientes só descubram o problema quando o dano já está em estágio avançado e irreversível.
O controle rigoroso da pressão arterial é, portanto, a melhor e mais eficaz maneira de evitar a sobrecarga e a lesão progressiva que a hipertensão impõe à estrutura interna dos rins.
A diabetes é a segunda causa mais comum da doença renal crônica e representa um risco significativo quando não é mantida sob controle adequado e constante.
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Quando os níveis de glicose no sangue não atingem os ideais, os rins acabam sendo sobrecarregados em sua função de filtração, trabalhando em excesso e de forma inadequada.
Saiba um pouco mais sobre isso no vídeo do Dr. Dráuzio Varella, postado no YouTube:
Essa sobrecarga contínua, ao longo do tempo, leva os rins a excretarem proteínas que, em condições normais de saúde, não deveriam ser eliminadas, sinalizando o dano renal progressivo.
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“Quando esta doença não é controlada, ou seja, não são atingidos os níveis de glicose ideais, os rins são sobrecarregados. A longo prazo, eles excretam proteínas que não deveríamos eliminar”, conta Reigada.
Veja também: Endocrinologista revela 6 sinais noturnos que podem indicar diabetes.
Um estudo publicado na renomada revista The Lancet destaca que a prevenção das doenças crônicas dos rins está intimamente ligada à adoção de uma dieta saudável e balanceada.
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A alimentação ideal deve ser controlada em sódio e em proteínas, ao mesmo tempo em que deve ser rica em vegetais frescos, fornecendo nutrientes essenciais para a saúde renal.
Controlar estritamente a diabetes e a pressão arterial são as melhores estratégias para evitar a progressão da doença renal crônica, dada a liderança dessas condições como suas principais causas.
Outro ponto fundamental é não fumar e evitar, sempre que possível, o uso de medicamentos conhecidos como nefrotóxicos, que podem agredir os rins.
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Veja também: todas as bebidas que ajudam a manter os rins saudáveis.
Além da dieta balanceada, uma pesquisa publicada no The American Journal of Chinese Medicine sugere que o uso de certos fitoterápicos pode auxiliar na prevenção da progressão da doença.
Manter uma dieta abundante em antioxidantes naturais também demonstrou ser um fator de proteção para os rins, ajudando a combater os danos causados por radicais livres no organismo.
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A vitamina C, um poderoso antioxidante, é um nutriente em que se deve apostar para reforçar a proteção e a saúde dos órgãos, conforme sugerem os achados científicos.