A escolha entre o tipo de chá influencia diretamente o tipo de benefício recebido pelo corpo / Freepik/Imagem gerada por IA
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Em um cotidiano marcado pela pressa, o hábito de preparar um chá ressurge como um ritual de autocuidado e desconexão com o estresse. Muito além do conforto térmico, a ciência moderna valida o que tradições milenares já praticavam: o consumo regular da infusão é um aliado direto da saúde cardiovascular, da clareza mental e do equilíbrio digestivo.
Estudos recentes, incluindo revisões conduzidas por especialistas dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), indicam que essa prática diária está fortemente ligada à redução do risco de doenças crônicas.
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A eficácia da bebida reside em sua composição química, especialmente na presença de polifenóis como catequinas, teaflavinas e tearubiginas. Essas substâncias possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que atuam na neutralização de radicais livres.
Quando acumulados, esses radicais aceleram o envelhecimento das células e estimulam processos inflamatórios, tornando o chá uma ferramenta natural para a proteção celular e a manutenção do vigor do organismo. Um outro hábito muito comum em alguns lugares do mundo também promete prolongar a vida.
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A escolha entre o tipo de chá influencia diretamente o tipo de benefício recebido pelo corpo. No caso dos chás verde e branco, o destaque é o galato de epigalocatequina (EGCG), uma das catequinas mais estudadas mundialmente por sua capacidade de equilibrar as funções biológicas.
Já os apreciadores do chá preto consomem uma carga maior de teaflavinas e tearubiginas, compostos que, apesar de conferirem um sabor mais intenso e escuro, mantêm efeitos anti-inflamatórios tão relevantes quanto os das versões mais claras.
A pesquisa científica reforça que esses ganhos não são isolados. Os benefícios metabólicos variam conforme o volume ingerido e, fundamentalmente, dependem do estilo de vida adotado pelo consumidor.
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O chá atua de forma mais potente quando integrado a uma rotina de alimentação balanceada e exercícios físicos constantes.
Os impactos positivos no sistema circulatório são alguns dos pontos mais sólidos nas investigações atuais. O consumo frequente de chá verde é associado à melhora na função dos vasos sanguíneos e ao controle da pressão arterial.
Além disso, a bebida auxilia na regulação da glicose no sangue e pode prevenir o declínio das funções cognitivas, protegendo o cérebro ao longo do envelhecimento.
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Embora estudos sobre a prevenção de tumores ainda precisem de confirmações definitivas, os resultados iniciais mostram que os polifenóis podem influenciar processos de desenvolvimento celular indesejados.
O que as pesquisas populacionais já confirmam é a conexão direta entre a xícara diária e a longevidade: quem consome chá regularmente apresenta, estatisticamente, uma expectativa de vida maior e menor incidência de doenças graves ao longo do tempo.