Período com temperaturas mais baixas tendem a causar diversas doenças / Andrea Piacquadio/Pexels
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Com a chegada do período de inverno, muitas pessoas começam a relatar problemas como rinite, sinusite, dermatites e outras reações alérgicas.
Mesmo que o clima e o comportamento humano durante a estação tenham influência direta nessas ocorrências, o metabolismo e o sistema imunológico também contribuem para esses casos.
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Segundo o médico endocrinologista e metabologista Rafael Fantin, as pessoas tendem a permanecer por longos períodos em locais com pouca ventilação e em ambientes fechados, o que favorece a proliferação de vírus, bactérias e alérgenos, especialmente os ácaros.
Ainda de acordo com o especialista, um metabolismo deficiente ou desregulado apresenta maior propensão a quadros inflamatórios e à intensificação das reações alérgicas, principalmente em casos de deficiências de nutrientes como vitamina D, zinco, selênio e vitamina C, que comprometem a resposta imunológica.
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Outro fator relevante é o equilíbrio hormonal. Hormônios como insulina, cortisol, estrogênio, progesterona, testosterona e os da tireóide influenciam diretamente o comportamento do sistema imunológico.
Segundo Fantin, a resistência à insulina é um dos principais problemas que levam a inflamações crônicas, pois gera estresse oxidativo, desregula o funcionamento de outros hormônios e perpetua um estado de inflamação silenciosa que fragiliza o organismo.
Fantin explica ainda que a prática de exercícios físicos promove uma solução anti-inflamatória de forma natural, modula o cortisol e ajuda a fortalecer as barreiras protetoras da pele, mucosas e intestino.
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A alimentação também deve ser encarada como uma estratégia preventiva. Uma dieta rica em antioxidantes, como curcumina, quercetina e resveratrol, além de nutrientes como zinco, magnésio, selênio e vitamina B2, favorece a regulação da inflamação e o fortalecimento do sistema antioxidante do próprio corpo.
Nessas mudanças climáticas, doenças relacionadas aos olhos, principalmente na superfície ocular, tendem a se tornar mais frequentes.
Ao Jornal da USP, Eduardo Rocha, oftalmologista, professor da USP de Ribeirão Preto e colunista da Rádio USP, explicou que esse cenário ocorre devido à queda da umidade do ar, diminuição da temperatura e aumento das partículas suspensas no ambiente.
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O Diário do Litoral fez uma matéria sobre o assunto.