Saúde

Carcinoma basocelular: entenda o câncer diagnosticado na atriz Fernanda Rodrigues

Tipo mais comum de câncer de pele não melanoma responde por até 80% dos casos e costuma estar ligado à exposição solar ao longo da vida

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 19/08/2025 às 17:00

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Em 2023, Fernanda notou uma mancha na testa, procurou atendimento médico e recebeu o primeiro diagnóstico / Reprodução/YouTube

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A atriz Fernanda Rodrigues, conhecida por novelas como A Viagem, Alma Gêmea e Por Amor, revelou nesta segunda-feira (18) que precisará passar por uma nova cirurgia para tratar um carcinoma basocelular (CBC).

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O anúncio foi feito em suas redes sociais, um ano após ter realizado o mesmo procedimento pela primeira vez.

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Em 2023, Fernanda notou uma mancha na testa e procurou atendimento médico, quando recebeu o diagnóstico do tipo mais comum de câncer de pele não melanoma.

Na época, passou por cirurgia para retirada da lesão. Agora, ao perceber o reaparecimento do carcinoma, anunciou que terá de enfrentar a operação novamente.

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O carcinoma basocelular se origina nas células basais, localizadas na camada mais profunda da epiderme, e representa 70% a 80% dos casos de câncer de pele não melanoma.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

É considerado o tipo mais frequente no mundo, principalmente porque está associado à exposição solar acumulada ao longo da vida.

Apesar de sua alta incidência, o CBC costuma ter crescimento lento e raramente causa metástase, mas pode provocar danos locais quando não tratado adequadamente.

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Sintomas e fatores de risco

Os sinais mais comuns incluem feridas que não cicatrizam, pequenos nódulos ou manchas rosadas que crescem lentamente, além de lesões que sangram com facilidade ou formam crostas repetidas vezes.

As áreas mais afetadas são as que ficam expostas ao sol: rosto (nariz, pálpebras, orelhas), couro cabeludo calvo, pescoço, ombros e braços.

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Entre os principais fatores de risco estão:

  • Exposição solar sem proteção;
  • Uso de câmaras de bronzeamento;
  • Pele, olhos e cabelos claros;
  • Idade avançada (embora casos em jovens estejam aumentando);
  • Histórico pessoal ou familiar da doença;
  • Imunidade baixa;
  • Exposição à radiação ionizante e a agentes químicos como o arsênio.

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Prevenção e diagnóstico

A prevenção passa pelo uso de protetor solar de amplo espectro (FPS 50 ou maior), roupas de proteção, chapéus, óculos escuros e pela evitação da exposição solar entre 10h e 16h.

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Também é importante realizar autoexames da pele e consultas regulares ao dermatologista, especialmente em pessoas de pele clara ou com histórico familiar da doença.

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica e dermatoscopia, sendo confirmado por biópsia.

Tratamento

O tratamento varia conforme o tamanho e a localização da lesão e pode incluir procedimentos como curetagem e eletrocoagulação, terapia fotodinâmica, cremes tópicos, cirurgia ou radioterapia. Casos muito avançados, embora raros, podem demandar medicamentos sistêmicos.

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