Segundo a empresa, o Voranigo age bloqueando as enzimas idh1 e idh2 mutadas, que produzem substâncias responsáveis por estimular o crescimento das células tumorais. / Reprodução
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um novo medicamento para o tratamento de câncer cerebral. O Voranigo® (vorasidenibe) age como um inibidor de enzimas e está disponível no formato de comprimidos de uso diário.
A Servier, farmacêutica responsável pela produção do medicamento, informou que o tratamento é indicado para pacientes a partir dos 12 anos com tipos específicos de gliomas difusos, conhecidos como astrocitomas ou oligodendrogliomas, de baixo grau (grau 2), com mutações na enzima idh1 ou idh2. A recomendação é para quem já passou por cirurgia e não tem indicação de fazer radioterapia ou quimioterapia imediata.
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Segundo a empresa, o Voranigo age bloqueando as enzimas idh1 e idh2 mutadas, que produzem substâncias responsáveis por estimular o crescimento das células tumorais.
O oncologista Fernando Maluf definiu a aprovação como o maior avanço no tratamento de gliomas em 20 anos. Ele explicou que esse tipo de tumor é o mais comum entre os cerebrais e, no caso dos de baixo grau, atinge principalmente jovens, surgindo desde a infância e adolescência até o início da vida adulta.
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“Até agora, as opções eram apenas rádio e quimio. Esse medicamento traz uma alternativa muito especial para evitar novas cirurgias e tratamentos mais agressivos. Ele consegue reduzir de forma importante o risco de progressão da doença, com boa tolerância para o paciente”, destacou o médico.
Entre os efeitos colaterais do novo medicamento estão: Dor de cabeça, náusea, diarreia, convulsões, testes de função hepática anormais, sentindo-se fraco ou cansado, rigidez e dores musculares.
De acordo com o canal do You Tube Dr. Ajuda, o INCA (Instituto Nacional de Câncer), estima que cerca de 11 mil novos casos de tumor de cérebro ou no sistema nervoso central foram diagnosticados entre os anos de 2020 e 2022. Saiba um pouco mais no vídeo abaixo:
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O câncer no cérebro é o crescimento anormal e descontrolado de células no cérebro, formando um tumor que pode ser maligno (canceroso) ou benigno (não canceroso). Mesmo os tumores benignos podem causar problemas sérios, porque o cérebro é um órgão muito delicado e com espaço limitado dentro do crânio.
Primário: o tumor começa no próprio cérebro. Exemplos: gliomas, meningiomas, meduloblastomas.
Secundário (metástase cerebral): o câncer se espalha para o cérebro a partir de outra parte do corpo, como pulmão, mama ou pele (melanoma).
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Os sintomas mais comuns são dores de cabeça frequentes ou fortes, náusea e vômito, convulsões, alterações na visão, audição ou fala, mudanças de comportamento, memória ou personalidade e fraqueza ou dificuldade de movimento em braços ou pernas.
Entre os fatores de risco, estão histórico familiar de câncer, exposição à radiação, algumas síndromes genéticas raras e idade (alguns tipos são mais comuns em crianças, outros em adultos).
Mas, quando o assunto é câncer, é preciso ficar em alerta pois uma bebida tão comum e popular quanto a água aumenta o risco de contrair a doença em até 85%.
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O diagnóstico é feito por exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética, e confirmado por biópsia, quando necessário.
O tratamento da doença depende do tipo, tamanho e localização do tumor, e pode incluir:
Cirurgia para remover o tumor
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Radioterapia
Quimioterapia
Medicamentos específicos para alguns tipos de câncer cerebral
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O câncer no cérebro é uma condição séria, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem melhorar bastante o prognóstico.
O câncer no cérebro já vitimou milhares de pessoas pelo mundo e levou embora alguns artistas e personalidades importantes. Confira na galeria abaixo alguns deles:
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