Saúde

Anvisa lança cartilha com orientações sobre armazenamento do sangue de cordão umbilical

O texto explica que o cordão umbilical é uma alternativa no tratamento de doenças hematológicas, por ser rico em células-tronco

Da Reportagem

Publicado em 24/05/2013 às 15:17

Atualizado em 24/06/2025 às 09:15

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou hoje (24) uma cartilha para esclarecer os benefícios e as limitações do armazenamento do sangue de cordão umbilical, prática que vem crescendo nos últimos anos. Um dos objetivos é orientar futuros pais que veem na coleta uma forma de garantir o tratamento de doenças do filho.

O texto explica que o cordão umbilical é uma alternativa no tratamento de doenças hematológicas, por ser rico em células-tronco, porém são raros os relatos de transplantes de sangue de cordão autólogo (no próprio doador) no mundo e não há estatísticas quanto à eficácia desse tipo de procedimento.

"Nem sempre será possível utilizar o próprio sangue de cordão armazenado. Este uso é contra-indicado em algumas situações. Por exemplo, para tratar doenças de origem genética, como certas leucemias (a causa mais comum de transplantes realizados na infância), uma vez que o sangue do cordão pode carregar o mesmo material genético e os mesmos defeitos responsáveis pela doença manifestada", diz a cartilha.

De acordo com a Anvisa, das 45.661 unidades de cordão umbilical armazenadas em bancos privados no país, entre 2003 e 2010, apenas três foram utilizadas para transplante autólogo.

A legislação proíbe que os bancos privados façam transplantes usando o material de uma pessoa para tratamento de outro paciente. Nos bancos privados, os custos são arcados pelo contratante. A cartilha incentiva as pessoas a doarem os cordões umbilicais para os bancos públicos, onde o acesso é gratuito.

A maioria dos transplantes usa células-tronco do sangue do cordão armazenado em unidades públicas. Mais de 10 mil pacientes no mundo foram tratados desta maneira, segundo a Anvisa.

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