Revista que foi febre nos anos 80 está de volta e reacende a nostalgia dos leitores

Com um humor satírico e considerado bastante ácido, a Mad foi uma das revistas mais bem-sucedidas de sua época. Criada em 1952 pelo empresário William Gaines e pelo editor Harvey Kurtzman, ela deixou de ser publicada em 2019.

Entretanto, voltou à ativa nos últimos anos, mas de uma maneira pouco conhecida até mesmo pelos fãs da revista, que chegou a ser editada no Brasil até 2017.

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Retorno

Pouco depois do anúncio de seu cancelamento, ainda em 2019, o então coeditor da DC Comics, Dan DiDio, divulgou que a revista continuaria sendo disponibilizada.

Atualmente, ela faz parte do DC Universe Infinite, com novas edições lançadas apenas quando a equipe decide publicá-las. No entanto, essas versões estão sendo disponibilizadas exclusivamente nos Estados Unidos.

Sobre a Mad

Embora hoje faça parte da DC Comics, a Mad nasceu originalmente como um dos últimos títulos da EC Comics, lançada inicialmente como uma revista em quadrinhos antes de se tornar uma publicação em formato magazine.

Por conta de seu tom satírico, ela logo fez sucesso, principalmente por suas críticas sociais e à própria imprensa.

Em 1974, a revista atingiu seu pico de circulação, com mais de dois milhões de leitores. Até 2018, a Mad alcançou 550 edições regulares.

Como ela passou para ser da DC

No início da década de 1960, William Gaines vendeu sua empresa para a Kinney Parking Company, que, alguns anos depois, adquiriu a National Periodicals (atual DC Comics) e a Warner Bros..

Até sua morte, Gaines teve liberdade total para publicar a revista como desejava, já que havia sido nomeado membro do conselho da Kinney.

Após seu falecimento, a Mad foi gradualmente incorporada à Time Warner, e o escritório da revista passou a funcionar no mesmo prédio da DC Comics.