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Retrospectiva 2025: Televisão brasileira viveu ano de viradas, despedidas e tensão ao vivo

As emissoras Globo, SBT, Record, Band e RedeTV! enfrentaram saídas históricas, trocas de comando e episódios marcantes neste ano

Giovanna Camiotto

Publicado em 29/12/2025 às 18:02

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A televisão brasileira atravessou um dos anos mais intensos de sua história recente em 2025 / Gemini AI

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A televisão brasileira atravessou um dos anos mais intensos de sua história recente em 2025. Entre mudanças profundas nos principais telejornais, despedidas de profissionais consagrados, reestruturações internas e episódios de risco envolvendo equipes de reportagem, as emissoras Globo, SBT, Record, Band e RedeTV! protagonizaram uma verdadeira montanha-russa diante do público.

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Na Globo, o ano foi marcado por transformações simbólicas. A emissora promoveu uma das maiores mudanças de sua história ao confirmar a saída de William Bonner da apresentação e da editoria-chefe do "Jornal Nacional", encerrando um ciclo de décadas à frente do principal telejornal do país. A transição histórica levou César Tralli ao comando do "JN", enquanto Cristiana Sousa Cruz assumiu a editoria-chefe.

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Antes disso, a Globo já havia enfrentado uma baita repercussão com a demissão de Rodrigo Bocardi, após 25 anos, por descumprimento de normas éticas, uma decisão que levou Sabina Simonato a se consolidar no "Bom Dia São Paulo". Também houve mudanças no "Esporte Espetacular" e despedidas de nomes como Lucas Gutierrez e Bárbara Coelho, além da saída de Rita Batista do "É de Casa". A emissora ainda se sagrou com o sucesso da novela "Vale Tudo".

Por outro lado, o SBT viveu um ano de forte instabilidade e reestruturação. A emissora promoveu diversas trocas em seus jornalísticos, com saídas de Márcia Dantas, Datena, Dani Brandi, Leo Dias e, mais recentemente, Geraldo Luís, que deixou o "Aqui Agora".

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Fora das câmeras, o canal dos Abravanel anunciou o fechamento do setor de dramaturgia pela quarta vez, sinalizando cortes e mudanças estratégicas. O SBT também esteve no centro de polêmicas, como o cancelamento de um especial de Natal após embates públicos envolvendo Zezé di Camargo e a direção da emissora. 

Bagunça por todo lado!

Já na Record, 2025 foi sinônimo de reformulação no jornalismo. O canal promoveu um verdadeiro rodízio de apresentadores, com saídas de Luiz Bacci, Sérgio Aguiar, Celso Freitas, Eduardo Ribeiro, Mariana Godoy, Ticiane Pinheiro e Christina Lemos, além de sucessivas mudanças no "Cidade Alerta", "Domingo Espetacular", "Fala Brasil" e "Jornal da Record".

O ano também foi marcado por episódios graves de violência contra profissionais da emissora de Edir Macedo, incluindo um helicóptero da emissora atingido por mais de 200 tiros no Rio de Janeiro, cenas que chocaram o público e reacenderam o debate sobre a segurança de jornalistas.

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A Band, por sua vez, enfrentou um ano igualmente turbulento, com várias trocas em sua programação. Deixaram a emissora ou programas importantes nomes como Glenda Kozlowski, Rodrigo Alvarez, Catia Fonseca, Otaviano Costa, Pâmela Lucciola e Felipeh Campos, muitos deles em movimentos de ida e volta entre atrações. O canal também lidou com polêmicas envolvendo seu time esportivo e com ataques a equipes de reportagem durante transmissões ao vivo, situações exibidas em rede nacional.

E a RedeTV! passou por mudanças constantes em seus telejornais e programas de entretenimento, com dança de cadeiras e saídas e retornos de Kennedy Alencar, Augusto Xavier, Amanda Klein e a chegada de Fabíola Cidral. O "TV Fama" também foi impactado por denúncias internas, resultando no afastamento temporário de Nelson Rubens, um dos nomes mais antigos da casa.

Ano lento e turbulento

Além das mudanças internas, 2025 ficou marcado por episódios extremos, como falhas técnicas que tiraram emissoras do ar, incêndios em cidades cenográficas, ataques a repórteres ao vivo, assaltos registrados pelas próprias câmeras e invasões digitais em sinais de canais de notícias.

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Ao mesmo tempo, o ano também celebrou grandes eventos, como transmissões históricas, coberturas especiais e despedidas emocionadas que simbolizam o fim de eras na TV aberta.

Entre rupturas e reinvenções, a retrospectiva de 2025 deixa claro que a televisão brasileira segue em transformação acelerada, pressionada por novos hábitos de consumo, pelo digital e por um público cada vez mais atento a quem está, e quem sai, da tela.

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