Nem sempre usar a palavra 'desculpe' pode ser a melhor, e mais inteligência, escolha / Alex Green/Pexels
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Algumas palavras ou frases conseguem demonstrar o nível de capacidade intelectual de uma pessoa por diversos motivos. Palavras como “desculpe” não eram usadas por empresários conhecidos por sua liderança, como era o caso de Steve Jobs.
Mesmo que essa expressão seja usada para demonstrar empatia e inteligência emocional, nem sempre ela pode ser considerada uma escolha válida, dependendo do cenário.
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Em uma ocasião, o ex-presidente da Universidade de Massachusetts, Aaron Lazare, explicou que quem faz um pedido de desculpas funciona nada mais do que para estabelecer um “acordo”.
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Nessa “negociação”, é feita uma troca entre quem ofende e o ofendido, para deixar ambas as partes emocionalmente satisfeitas. Entretanto, no caso de Jobs, esse cenário poderia ser resolvido de diferentes maneiras.
Essa abordagem pode ser facilmente substituída, em alguns cenários, por outra expressão também muito utilizada, mas pouco proferida pelas pessoas: “obrigado”.
Com o propósito de expressar gratidão e positividade, ela também consegue deixar ofensor e ofendido em posições completamente diferentes.
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Entretanto, deve-se analisar em quais situações esse cenário deve ser aplicado, como, por exemplo, ao proferir uma informação errada durante uma conversa ou até mesmo ao ser alertado sobre algum descuido em determinada situação.
Segundo a cientista comportamental Shadé Zahrai, formada em Harvard, a mudança na hora de proferir a palavra “obrigado”, em vez de “desculpe”, deixa uma impressão melhor no próximo.
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De acordo com Shadé, pedir desculpas por coisas que não necessitam disso demonstra falta de convicção nas próprias opiniões, o que pode levar os outros a questionarem sua credibilidade e fazer a pessoa se sentir fraca e insegura.