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Por que a prática do 'bed rotting' se tornou comum entre as pessoas da geração atual?

Essa ação também pode se aplicar para qualquer pessoa, não apenas ficando restrita para as pessoas nascidas nos últimos anos.

Gabriel Fernandes

Publicado em 30/10/2025 às 08:52

Atualizado em 30/10/2025 às 08:54

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Por mais que grande parte da geração atual esteja enfrentando este problema, muitas outras pessoas também praticam essa prática constantemente (cottonbro studio/Pexels)
Por mais que grande parte da geração atual esteja enfrentando este problema, muitas outras pessoas também praticam essa prática constantemente (cottonbro studio/Pexels)
Entre os possíveis cenários que tendem a ser indícios da prática constante dessa rotina estão o excesso de fuga da realidade (Andre Moura/Pexels)
Entre os possíveis cenários que tendem a ser indícios da prática constante dessa rotina estão o excesso de fuga da realidade (Andre Moura/Pexels)
O excesso dessa prática pode até mesmo resultar em problemas de alimentação e 'trocar a noite pelo dia' na hora de dormir (Mikhail Nilov/Pexels)
O excesso dessa prática pode até mesmo resultar em problemas de alimentação e 'trocar a noite pelo dia' na hora de dormir (Mikhail Nilov/Pexels)
Entre as alternativas que podem ser feitas para evitar eventuais problemas da prática, estão ler, fazer atividades que agradem e até mesmo meditar (cottonbro studio/Pexels)
Entre as alternativas que podem ser feitas para evitar eventuais problemas da prática, estão ler, fazer atividades que agradem e até mesmo meditar (cottonbro studio/Pexels)

Essa prática está se tornando cada vez mais comum entre a geração atual / Mikhail Nilov/Pexels

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Uma tendência que está se tornando cada vez mais popular entre a Geração Z é a "bed rotting", que, em tradução literal, significa "apodrecer na cama". Mesmo que pareça um simples ato de descanso, seu significado por trás pode ser muito mais complexo.

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Segundo um estudo da American Academy of Sleep Medicine (AASM), por volta de 24% dos jovens dessa geração já praticaram essa ação. Entretanto, ele também pode se aplicar para qualquer pessoa, não apenas ficando restrita para as pessoas nascidas nos últimos anos.

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Benefício ou malefício?

Assim como toda prática, a "bed rotting" possui pontos positivos e negativos. Se, por um lado, essa pausa ocasional pode ser benéfica, por conta do fator de descanso mental depois de uma rotina exaustiva, segundo os especialistas, isso pode vir a se tornar algo pior.

Entre os outros possíveis cenários que tendem a ser indícios da prática constante dessa rotina estão o excesso de fuga da realidade, isolamento ou problemas emocionais.

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Cenários como estes podem resultar em um sono prejudicado e no comprometimento do bem-estar diário, principalmente se tratando do fator "dormir durante o dia e ficar acordado durante a noite".

Outro fator que se mostra prejudicial nesse excesso é a desregulação de padrões alimentares, que contribui para a alteração de peso, a procura por alimentos menos saudáveis e o sedentarismo.

Burnout

Segundo um relatório divulgado pela Betterfly em 2022, a Geração Z, composta pelos nascidos entre 1995 e 2010, é a mais afetada pelos quadros de burnout, que é considerado uma doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Nesse quadro, muitos optam pela "bed rotting" com o propósito de conseguir não apenas descansar, como também ter disposição para as próximas atividades.

Alternativas

Caso a "bed rotting" passe a se mostrar como uma atividade prejudicial à saúde, os especialistas indicam alguns cenários opcionais, como:

  • Atividades que lhe façam bem, como ler, meditar, escrever e até praticar ioga suave;
  • Estabelecer limites para evitar ficar na cama por muito tempo;
  • Sempre arrumar a cama ao se levantar e não deixar que isso deixe de ser um hábito diário.

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