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Pesquisa indica que 40% dos médicos brasileiros sofrem de transtorno mental

Dados apontaram que o sofrimento psicológico foi mais recorrente em profissionais mulheres entre 25 e 35 anos de idade

Giovanna Camiotto

Publicado em 17/09/2025 às 21:20

Atualizado em 17/09/2025 às 21:21

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Estima-se que 9,3% da população brasileira, mais que o dobro da média global, tem transtorno de ansiedade / Freepik

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Uma pesquisa realizada pelo Afya indicou que 39,8% dos médicos brasileiros sofrem de transtornos mentais, como ansiedade, depressão ou síndrome de burnout. A análise, intitulada "Qualidade de vida dos médicos", teve a participação de mais de dois mil profissionais de saúde entre julho e agosto de 2024.

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Outro ponto curioso do estudo é que 3,6% dos médicos já precisaram de internação por razões ligadas à saúde mental. Destes, alguns tiveram afastamentos que duraram mais de cinco semanas.

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A faixa etária entre 25 e 35 anos foi uma das mais afetadas, com quase metade dos jovens médicos relatando sintomas compatíveis com o sofrimento mental. A maioria dos casos ocorreram em profissionais mulheres.

O preconceito em torno da saúde mental são comuns devido aos comentários pejorativos/Pixabay
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Ao menos 25% da população mundial tem ou terá algum tipo de transtorno mental/Pixabay
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O uso excessivo de tecnologias, como celular e computador, pode afetar diretamente a qualidade do sono, diminuir o contato social direto e levar ao isolamento/Pixabay
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Ter contato com amigos, familiares e um ambiente de acolhimento são fundamentais para o bem-estar emocional/Pixabay
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O Estado tem o dever constitucional de garantir condições dignas de cuidado em saúde mental para toda a população/Pixabay
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Procure ajuda

Dentre os transtornos citados, as crises de ansiedade aparecem como a condição mais frequente, seguidas dos quadros de depressão e de sobrecarga de trabalho. Apesar dos cenários intensos, a pesquisa indicou que muitos profissionais diagnosticados com transtornos mentais não procuram tratamento médico devido ao estigma em torno das condições.

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É importante citar que a saúde mental precisa ser encarada como parte essencial da vida cotidiana e das condições de trabalho, especialmente, dentro da medicina. O resultado da pesquisa reforça a necessidade de políticas de prevenção, acolhimento e acesso facilitado a suporte psicológico.

Confira abaixo como diferença os sintomas de depressão e ansiedade, de acordo com o canal do Einstein Hospital Israelita.

 

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