Variedades

Palco de novelas marcantes, fazenda no interior de São Paulo encanta há gerações

Com mais de 200 anos de história, a fazenda já foi palco de produções que marcaram época na tela da Globo e da Record

Luna Almeida

Publicado em 25/07/2025 às 20:01

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Além de novelas como Escrava Isaura e Esperança, a fazenda também atrai cineastas / Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes

Continua depois da publicidade

A Fazenda Santa Gertrudes, situada no município de mesmo nome no interior de São Paulo, tornou-se um dos cenários mais icônicos das novelas brasileiras. Com arquitetura preservada e clima de época, o local serviu de locação para inúmeras produções da teledramaturgia nacional, principalmente aquelas ambientadas no século XIX.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Entre as mais conhecidas estão A Escrava Isaura – tanto a versão original de 1976 quanto o remake de 2004 –, Esperança (2002) e Escrava Mãe (2016). 

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Cidade do interior de SP nasceu de uma fazenda e é a 3ª maior produtora de cerâmica do mundo

• Palco de "Terra Nostra", cidade do interior paulista mantém viva a era do café

• Fazenda colhe 30 mil toneladas de manga por ano, gera 1.400 empregos e une Sertão à Europa

A fazenda também aparece em O Casarão, Dona Beija, O Coronel & O Lobisomem, Um Só Coração, Sinhá Moça, Beleza Pura, Saramandaia e no longa-metragem O Prisioneiro da Liberdade, entre outros títulos. 

Com sua ambientação original e vasta estrutura, o espaço tornou-se referência para novelas de época e filmes históricos.

Continua depois da publicidade

Além das novelas, o espaço também atrai cineastas. Produções como Diário da Província e O Homem do Pau Brasil também exploraram o charme da fazenda para retratar diferentes períodos da história brasileira.

Uma história marcada pelo café e pela nobreza

Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes
Divulgação/Fazenda Santa Gertrudes

A origem da Fazenda Santa Gertrudes remonta a 1854, quando foi fundada pelo Barão de São João de Rio Claro em uma gleba adquirida por seu pai, o Brigadeiro Manuel Rodrigues Jordão. O nome da propriedade foi uma homenagem à mãe do Barão, Dona Gertrudes Galvão de Moura Lacerda.

Anos depois, a propriedade passou pelas mãos do Marquês de Três Rios e, mais tarde, foi herdada por D. Antônia dos Santos Silva Prates e seu marido, o Conde de Prates. Foi sob a gestão do Conde que a fazenda alcançou seu auge. 

Continua depois da publicidade

Entre 1890 e 1910, o local recebeu uma das mais modernas estruturas de produção cafeeira da época, com equipamentos, barragens, usinas a vapor e até moeda própria, dando origem à cidade de Santa Gertrudes.

Projetada por um arquiteto francês, a propriedade ocupa mais de 22 mil metros quadrados e conserva sua estrutura até hoje. 

Nas primeiras décadas do século XX, era considerada uma fazenda-modelo, recebendo visitas de figuras ilustres da elite paulista, que chegavam de trem e eram recepcionadas com carruagens impecáveis.

Continua depois da publicidade

Turismo e experiência imersiva

Atualmente, a Fazenda Santa Gertrudes está aberta à visitação mediante agendamento. Os visitantes percorrem um trajeto que recria os tempos áureos do café, passando por espaços históricos como a tulha, as cocheiras e a estação de trem, além de conhecerem o processo completo de produção cafeeira do século XIX.

Com duração aproximada de duas horas, o passeio oferece uma verdadeira imersão histórica. 

Os grupos precisam ter número mínimo de participantes, com opções de café da manhã, almoço e lanche da tarde, dependendo da modalidade escolhida.

Continua depois da publicidade

A combinação entre beleza arquitetônica, valor histórico e importância cultural faz da Fazenda Santa Gertrudes um patrimônio do interior paulista – tanto na vida real quanto na ficção televisiva.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software