O Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um dos espaços culturais mais importantes do país / Divulgação/Governo do RJ
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Conforme um de seus últimos desejos, o velório de Preta Gil acontece no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cerimônia está prevista para esta sexta-feira (25), das 9h às 13h, e será aberta ao público.
O anúncio foi feito nas redes sociais de seu pai, Gilberto Gil, e também no perfil oficial da cantora.
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A escolha do local, que já foi palco de outras cerimônias de despedida e possui um imenso significado para a cultura brasileira, representa o impacto da cantora na cultura e também o respeito de sua família por sua trajetória artística.
Fundado em 14 de julho de 1909, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um dos espaços culturais mais importantes do país. Localizado na Cinelândia, no centro do Rio, o teatro foi construído como parte da grande reforma urbana liderada por Pereira Passos e se tornou um marco da arquitetura e da vida artística da cidade.
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Desde sua inauguração, o espaço vem recebendo orquestras, companhias de dança e artistas consagrados do Brasil e do mundo, como Maria Callas, Heitor Villa-Lobos, Sarah Bernhardt, Ruth de Souza, Renata Tebaldi e Arturo Toscanini.
Hoje, o teatro abriga sua própria orquestra sinfônica, coro e corpo de balé, promovendo temporadas líricas e concertos.
Além de sua função cultural, o local também foi palco de momentos históricos, como o discurso de Barack Obama em 2011, reconhecendo o Brasil como uma das grandes democracias do mundo.
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Nos últimos anos, o Theatro Municipal também tem se consolidado como espaço de despedida para grandes nomes da cultura brasileira. O velório no local se tornou uma forma simbólica de reconhecer a relevância dos artistas para a arte nacional.
Paulo Gustavo, cuja morte comoveu o país em 2021, teve sua última homenagem no palco do teatro. A atriz Bibi Ferreira, ícone do teatro e da música, também foi velada ali, assim como o ator Pedro Paulo Rangel e o pianista João Donato, importante nome da Bossa Nova.
Mais recentemente, os corpos de Léa Garcia, Nana Caymmi e Ney Latorraca também foram velados no Theatro Municipal, reforçando o espaço como um templo da arte, não só em vida, mas também no adeus.
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