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Os famosos de Tremembé que não estiveram na série documental do Prime Video

A série estrondosa aborda a convivência de detentos notórios, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e o casal Nardoni

Giovanna Camiotto

Publicado em 04/11/2025 às 13:20

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Robinho está preso em Tremembé 2 / Rafael Ribeiro/CBF

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Os holofotes se voltaram para o Complexo Penitenciário Doutor José Augusto César Salgado, o famoso "presídio dos famosos", após o sucesso estrondoso de "Tremembé" no Prime Video. A produção entrou no ar na última sexta-feira (31) e já está entre os assuntos do momento.

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A série aborda a convivência de detentos notórios, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e o casal Nardoni, mas deixou de fora figuras que também têm suas histórias marcantes dentro da prisão.

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Esquecidos na cadeia

A ausência de alguns nomes com grande apelo midiático reforça a ideia de que a penitenciária é um verdadeiro Hall da Fama do crime brasileiro, algo que abre espaço até para uma segunda temporada no streaming. Confira abaixo alguns nomes que foram "esquecidos na cadeia".

Um dos exemplos mais notáveis é Lindemberg Alves, condenado pelo assassinato da ex-namorada, Eloá Pimentel, em 2008, após um sequestro de mais de 100 horas. Embora ele tenha uma breve aparição na trama, sua história e bastidores na cadeia não são explorados a fundo como os dos protagonistas.

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Outros condenados por crimes que chocaram o país, como Luiz Estevão, ex-senador sentenciado por desvio de verbas públicas, ou Edson Stummer, o “Monstro de Guaíra”, condenado por diversos assassinatos, são apenas mencionados ou não fazem parte da narrativa central.

Confira outros nomes na galeria abaixo e se surpreenda com a gravidade dos casos dos presos de Tremembé.

Um dos casos marcantes é Gil Rugai, condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004, na cidade de São Paulo. O crime foi cometido após o pai descobrir um desvio financeiro na empresa da família/Reprodução/Wikipédia
Um dos casos marcantes é Gil Rugai, condenado a 33 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato do pai e da madrasta em 2004, na cidade de São Paulo. O crime foi cometido após o pai descobrir um desvio financeiro na empresa da família/Reprodução/Wikipédia
Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, é um dos presos mais antigos de Tremembé. Ele foi condenado a mais de 260 anos de prisão por estupro e assassinato de ao menos 11 mulheres no Parque do Estado (SP), em 1998/Reprodução/Wikipédia
Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, é um dos presos mais antigos de Tremembé. Ele foi condenado a mais de 260 anos de prisão por estupro e assassinato de ao menos 11 mulheres no Parque do Estado (SP), em 1998/Reprodução/Wikipédia
O Caso Eloá é explorado de forma breve e com menos relevância na produção do Prime Video, porém teve forte apelo e comoção a nível nacional/Reprodução/Wikipédia
O Caso Eloá é explorado de forma breve e com menos relevância na produção do Prime Video, porém teve forte apelo e comoção a nível nacional/Reprodução/Wikipédia
O ex-policial militar Ronnie Lessa também é um dos nomes. Ele é réu confesso e condenado como executor dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 2018/Reprodução/Wikipédia
O ex-policial militar Ronnie Lessa também é um dos nomes. Ele é réu confesso e condenado como executor dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, em 2018/Reprodução/Wikipédia

Além dos casos acima, o ex-jogador de futebol Robinho também aparece na lista dos presos famosos. Ele foi condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem albanesa, crime cometido na Itália em 2013. A Justiça brasileira validou a sentença para que ele cumpra a pena no Brasil. 

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A limitação de tempo e o foco em um arco dramático central deixaram de fora a riqueza de detalhes e as interações complexas de outros presos famosos que compartilharam o mesmo espaço, mostrando que Tremembé tem muitas histórias ainda a serem contadas. Vem aí mais uma temporada?

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