Quando torce, a pessoa também reza, vibra e acredita que sua postura carrega o poder de incentivar o time / Pixabay
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O futebol, mais do que esporte, é paixão coletiva. Nele, depositamos fé, sonhos e a necessidade humana de pertencimento.
Quem torce, na verdade, também reza, vibra e acredita que sua voz, suas palmas e até o silêncio carregam poder.
Quando olhamos para esse fenômeno à luz do Tarot Terapêutico, cada signo revela um arquétipo que explica a forma única de viver essa experiência.
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A pressa, a vibração imediata e o desejo de vitória definem o torcedor ariano. Regido pela carta O Carro, é aquele que grita alto, perde a paciência com a demora de um gol e acredita que sua energia pessoal pode mudar o rumo da partida.
A fidelidade taurina encontra eco na carta O Imperador. Para esse torcedor, o time é parte da família, um legado que se transmite entre gerações. Mesmo na derrota, permanece inabalável. Seu vínculo é de raiz, tradição e permanência.
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Comunicativo e criativo, o geminiano se manifesta como O Mago. Torce falando, gesticulando, criando narrativas para cada jogada. Pode rir no meio da tensão, comentar com o adversário e, ao mesmo tempo, vibrar intensamente. É a voz que dá cor à arquibancada.
O canceriano vive o futebol como se fosse um drama da alma. A carta A Lua mostra sua emoção profunda: lágrimas em derrotas, explosões de alegria em vitórias simples. Para ele, torcer é um laço de afeto, uma memória afetiva em movimento.
Com a carta O Sol, o leonino transforma o estádio em palco. Gosta de ser visto, lidera os cânticos e contagia ao redor com entusiasmo. Sua presença é luminosa, e a torcida ganha vida extra quando ele se coloca no centro da festa.
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Analítico, o virginiano reflete cada jogada sob o olhar da carta A Temperança.
Observa detalhes, entende táticas e estatísticas, e é capaz de prever cenários. Parece paciente, mas quando perde a calma, suas críticas são certeiras.
Para o libriano, o futebol deve ser equilibrado. A carta A Justiça revela seu incômodo com decisões injustas e faltas violentas. Reconhece o mérito do adversário, busca a beleza do jogo limpo e pode irritar os mais passionais ao valorizar a ética dentro de campo.
A intensidade do escorpiano encontra tradução na carta A Morte. Para ele, torcer é entrega absoluta. Vive vitórias e derrotas como renascimentos sucessivos, experimentando o futebol como um processo de transformação e catarse.
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O sagitariano é guiado pelo espírito livre do arquétipo O Louco. Viaja longas distâncias, canta, dança e transforma a torcida em festa. Para ele, o futebol é aventura e celebração, e a alegria permanece mesmo diante de tropeços do time.
Na figura do Hierofante, o capricorniano vê o futebol como tradição quase sagrada. Leva a sério cada jogo, respeita hierarquias e guarda histórias de lendas e conquistas como ensinamentos. Torcer, para ele, é também disciplina e honra.
Visionário, o aquariano torce guiado pela carta A Estrela. Sua fé no futuro do time permanece inabalável, mesmo diante de derrotas. É aquele que enxerga a coletividade no esporte e pode mobilizar pessoas além das arquibancadas, muitas vezes pelo próprio ideal de união.
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A entrega pisciana se expressa na carta O Enamorado. Torce como quem ama: chora, promete promessas, ora pelo resultado. Muitas vezes divide seu coração entre mais de um time pela sua energia altruísta, mas em todos os casos se dedica de forma romântica, como se cada jogo fosse um rito de devoção.
O Tarot Terapêutico revela que torcer não é apenas gritar pelo time. É um gesto de fé, um espelho da alma e uma forma de viver arquétipos profundos. Em cada signo, encontramos um modo singular de vibrar, sofrer e renascer. Torcer é acreditar na vida e nas suas transformações.