Confira as sete qualidades mentais típicas dessas gerações / Freepik/gpointstudio
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Quem convive com pessoas que cresceram nas décadas de 1960 e 1970 sejam pais, tios ou aquele vizinho veterano costuma notar uma característica em comum: uma resiliência silenciosa. Não é uma força agressiva, mas uma capacidade tranquila de lidar com o tédio, a decepção e as pressões do cotidiano sem perder o eixo.
Embora cada geração tenha seus méritos e falhas, a psicologia aponta que o ambiente daquela época, com mais tempo livre e menos distrações tecnológicas, forjou habilidades de enfrentamento que são cada vez mais escassas hoje. Confira as sete qualidades mentais típicas dessas gerações:
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Antigamente, o atrito fazia parte da rotina. Se algo quebrava, tentava-se consertar; se o tédio batia, era preciso usar a criatividade.
Não havia o "alívio instantâneo" de um clique. Isso desenvolveu o que a psicologia chama de tolerância ao sofrimento: a capacidade de suportar o desconforto sem a necessidade desesperada de fugir dele.
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Naquela época, a autonomia era a regra, não a exceção. As pessoas resolviam seus problemas e viviam suas conquistas sem uma plateia digital. Hoje, a busca por validação constante (curtidas e comentários) tornou a estabilidade interior dependente do feedback externo.
Já as gerações passadas agem com base em valores próprios, e não em busca de reconhecimento.
Embora muitos tenham sido ensinados a "engolir o choro", o que pode ser prejudicial, essa criação também gerou a habilidade de funcionar apesar das emoções.
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É a capacidade de sentir ansiedade ou tristeza e, ainda assim, cumprir com as obrigações e estar presente para a família. É a regulação emocional na prática: sentir a onda, mas escolher a resposta em vez de reagir por impulso.
Sem redes sociais para mediar conflitos, as interações eram presenciais. Isso desenvolveu a autoeficácia social: a crença de que você é capaz de lidar com conversas difíceis, ler expressões faciais e entender tons de voz.
Quem praticou o convívio direto não teme o "atrito humano" natural das relações.
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A capacidade de improvisar e reaproveitar é uma marca registrada dessas gerações. Psicologicamente, isso se chama enfrentamento focado no problema.
Em vez de remoer pensamentos negativos, a pergunta é prática: "O que posso fazer com o que tenho agora?". Isso constrói competência e, consequentemente, autoconfiança.
Antes da gratificação instantânea, o progresso era linear e lento. As notícias tinham hora certa e as cartas demoravam dias.
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Esse "treinamento" forjou pessoas que persistem em projetos, negócios e relacionamentos sem desistir na primeira semana por falta de resultados imediatos.
Muitos criados nos anos 60 e 70 não foram moldados por algoritmos ou pela necessidade de criar uma "marca pessoal".
O senso de identidade deles deriva do que fazem e de como vivem, e não de como parecem para os outros. Uma identidade estável é um escudo contra comparações sociais e modismos passageiros.
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Você não precisa voltar no tempo para fortalecer sua mente. Tente aplicar estes hábitos na próxima semana:
Aceite o tédio: Fique 10 minutos por dia sem celular.
Escolha o difícil: Faça uma ligação burocrática ou uma conversa séria em vez de enviar mensagem.
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Conserte algo: Tente resolver um pequeno problema doméstico antes de descartar o objeto.
Responda, não reaja: Quando se sentir provocado, respire e escolha sua ação com calma.