FOMO está cada vez mais atingindo os usuários recorrentes de redes sociais / Artem Podrez/Pexels
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Durante uma entrevista recente com o ator Cillian Murphy, ele foi questionado se tinha FOMO por não estar no elenco de "A Odisseia", novo filme do diretor Christopher Nolan. Entretanto, ele brincou com a situação e disse que, na verdade, isso lhe dava "ROMO" (sigla que significa “alívio de perder algo”).
Curiosamente, essa primeira expressão citada está cada vez mais atingindo os usuários recorrentes de redes sociais, por conta de uma série de motivos.
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FOMO é a sigla para "Fear Of Missing Out" (“Medo de Perder Algo”, em tradução literal) e tem como principal característica a necessidade de estar vivendo a mesma coisa que outras pessoas.
Com o avanço das redes sociais, essa síndrome é bastante comum nos dias atuais, muito por conta da alta quantidade de plataformas e da grande quantidade de informações que nos cercam.
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Ela pode se manifestar por meio de sensações que variam entre ansiedade e inveja e podem impactar negativamente a rotina de algumas pessoas.
Algo que é bastante diferente da questão da “busca por pertencimento”, muito vista durante a febre do Morango do Amor.
Além da ansiedade e da inveja, pessoas que sofrem de FOMO normalmente possuem medo de serem excluídas de algo.
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Por isso, costumam usar excessivamente redes sociais, passam muito tempo no celular — até mesmo durante os períodos de estudo, trabalho ou refeições.
Esse impulso também pode gerar a compra de produtos desnecessários por conta da influência de terceiros e a aceitação de propostas perigosas.
Outros dois sintomas recorrentes são o mau humor constante e a dificuldade de concentração.
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Inclusive, essas pessoas normalmente tendem a aceitar todos os convites que lhes são propostos, independentemente do horário, do endereço, da condição financeira ou de qualquer outra limitação.