A tendência monetiza o afeto e redefine o que significa "cuidar bem" dos bichos / Freepik/Gerada por IA
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O universo dos pets vive uma guinada sem precedentes. Depois de movimentar US$ 259 bilhões em 2024, o mercado global projeta alcançar US$ 427 bilhões até 2032, impulsionado por uma mudança de comportamento que elevou cães e gatos à condição de membros da família.
O resultado é uma escalada de consumo que migra do básico para serviços e produtos de alto valor agregado.
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No Brasil, esse apetite encontra terreno fértil: o país já figura entre os três maiores mercados do mundo e convive com uma população superior a 160 milhões de animais.
A tendência, chamada de humanização, monetiza o afeto e redefine o que significa “cuidar bem” dos bichos, com reflexos diretos no varejo e nos serviços voltados ao bem-estar.
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O novo estilo de vida pet abriu espaço para coleiras e acessórios assinados por marcas de luxo, além de experiências antes restritas ao universo humano.
Resorts especializados oferecem suítes temáticas sem gaiolas, enquanto spas urbanos adotam terapias holísticas, da acupuntura para dores crônicas à musicoterapia e cromoterapia para reduzir a ansiedade.
O foco é entregar conforto físico e emocional, como se o tutor replicasse para o animal o mesmo padrão que busca para si.
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A próxima fronteira é a customização. Planos de nutrição sob medida, ambientes projetados para conforto e viagens pet-friendly ganham tração, acompanhados por dispositivos vestíveis que monitoram a saúde em tempo real.
A integração entre tecnologia e bem-estar consolida a ideia de um cotidiano “wellness” compartilhado entre tutores e seus companheiros.
O crescimento do segmento premium para pets mostra que propósito e rentabilidade podem caminhar juntos. Para quem investe e empreende, a lição é clara: entender a conexão emocional entre pessoas e animais é chave para destravar valor.
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O desafio é inovar com autenticidade, equilibrando luxo e cuidado real, sem escorregar nos excessos do antropomorfismo.