A Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) é a principal alternativa para os motoristas / Reprodução Youtube/Rolê Gravado
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Quem frequenta o Litoral Norte de São Paulo já conhece o drama: basta uma chuva mais forte para que a Rodovia dos Tamoios, principal artéria da região, seja interditada por risco de queda de barreiras.
Em 2025, a rodovia já atingiu a marca de quatro fechamentos, o mesmo número registrado em todo o ano anterior. É nesse cenário de incerteza que a Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) deixa de ser apenas uma estrada secundária para se tornar o "plano A" de milhares de viajantes.
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Enquanto a Tamoios suporta um fluxo pesado de 25 mil veículos por dia, a Oswaldo Cruz opera normalmente com uma média de 5 mil.
No entanto, quando as cancelas da Tamoios descem, é a SP-125 que garante que moradores e turistas de cidades como Ubatuba não fiquem isolados.
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Ligar o litoral ao Vale do Paraíba e à Capital através de Taubaté tornou-se uma estratégia logística essencial, especialmente para quem precisa manter compromissos comerciais ou retornar para casa sem enfrentar horas de espera no acostamento.
As interdições na Tamoios são medidas preventivas necessárias para salvar vidas, mas evidenciam a fragilidade da conexão entre o interior paulista e o mar.
Para o motorista, a Oswaldo Cruz surge como uma rota viável, embora exija atenção redobrada devido ao seu traçado característico pela Serra do Mar.
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Dica do editor: Rodovia do litoral de SP tem centenas de calotas espalhadas na pista todos os meses.
A crescente dependência desta via acende um alerta para as autoridades: a necessidade de investimentos na infraestrutura da SP-125.
Transformar essa "rota de escape" em uma rodovia ainda mais moderna e confiável é o caminho para minimizar o impacto econômico e o estresse dos viajantes sempre que o clima fechar na Serra.
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