As últimas produções sonoras feitas por Cuoco foram a coletânea de seis volumes 'A Vida dos Santos' / João Miguel Júnior/TV Globo
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Além de atuar em produções de sucesso, o ator Francisco Cuoco, falecido nesta quinta-feira (19), também teve uma carreira como cantor. Com 13 CDs lançados, o veterano chegou até mesmo a integrar a trilha sonora de uma produção cinematográfica da Itália.
O primeiro álbum solo de Cuoco foi lançado em 1970, sob o título Noite de Paz / Amiga. Posteriormente, ele lançou outros álbuns solo em 1974, 1975, 1976, 1977 e 1978.
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As últimas produções sonoras feitas por Cuoco foram a coletânea de seis volumes A Vida dos Santos. Lançada pela Warner Music Brasil, a série apresentava, de maneira concisa, a biografia, as lutas e as mensagens dos mais diversos santos da Igreja Católica.
Com uma extensa pesquisa, a produção foi assinada por Bruno Gouveia e Carlos Coelho, vocalista e guitarrista da banda Biquini Cavadão.
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Entre os santos mencionados na obra estão Santa Clara, São Mateus, São Cosme e Damião e São Jorge.
Cuoco chegou a fazer parte da trilha sonora do longa ítalo-espanhol Dio, come ti amo!, lançado em 1966. A produção, dirigida por Miguel Iglesias, tinha como proposta aproveitar o sucesso da canção-título, de autoria de Domenico Modugno, e da cantora Gigliola Cinquetti.
A história mostrava Gigliola como uma jovem e humilde nadadora napolitana que viaja para competir na Espanha e acaba se apaixonando pelo noivo de sua melhor amiga.
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Só que, quando eles resolvem visitá-la na Itália, ela finge ser rica, com a cumplicidade dos pais.
O ator Francisco Cuoco morreu aos 91 anos na tarde desta quinta-feira (19). A causa do óbito ainda não foi revelada pela assessoria.
De acordo com sua irmã, Grácia Cuoco, ele enfrentava complicações de saúde relacionadas à idade e a uma infecção decorrente de um ferimento.
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Na reta final de sua vida, o artista global sentia os impactos da saúde fragilizada e da idade avançada.
Cuoco estava com 130 kg e sofria com inchaço nas pernas e pés roxos. À Folha de S.Paulo, ele admitiu que enfrentava alguns problemas de saúde, mas dizia que tudo era suportável.
Vivendo com a irmã, o ator precisava de apoio médico para tomar banho e realizar atividades simples, como ficar de pé sozinho. Nos seus últimos momentos de vida, uma sonda já ocupava parte de seu rosto e auxiliava na respiração.
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