Dublê ficou cerca de oito anos esperando o veredito do juiz e a sua indenização. / Paramount Pictures/Divulgação
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Durante as gravações de Missão: Impossível II, em Sydney, na Austrália, o dublê Mark Connolly acabou se ferindo gravemente. O profissional processou o diretor da segunda unidade do filme, Billy Burton, em uma ação que durou oito anos.
Entretanto, ele faleceu poucos dias após saber que receberia uma indenização de US$ 1 milhão.
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O episódio ocorreu durante as gravações da produção estrelada por Tom Cruise, em 1999. Na ocasião, Connolly chegou a receber uma orientação verbal, mas ela foi ineficaz devido ao alto nível de ruído no set de filmagens.
O profissional acabou sendo atingido por uma motocicleta no ar, sofrendo uma fratura na clavícula e restrições permanentes no braço direito.
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Um juiz da Suprema Corte de Nova Gales do Sul concluiu que Burton colocou Connolly no caminho da motocicleta e que havia uma grande probabilidade de que ele se machucasse.
Porém, Connolly deveria ter recebido um sinal para sair do caminho no momento certo, algo que foi feito verbalmente, mas que se mostrou ineficaz, conforme apontado pelo próprio juiz.
A sentença do caso foi proferida cerca de duas horas antes do falecimento de Connolly. De acordo com a família do dublê, ele foi notificado de que o juiz havia determinado que Burton pagaria US$ 1 milhão em indenização.
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Na época, Connolly enfrentava um câncer no pâncreas, diagnosticado em abril de 2006. Segundo sua mãe, ele ficou aliviado com a decisão judicial e disse que foi "absolvido", pois durante o processo o réu sempre o considerava como o verdadeiro culpado pelo incidente.
Depois dos eventos de "Acerto de Contas", Ethan Hunt (Tom Cruise) segue vivendo como foragido. Entretanto, ao se reencontrar com o misterioso Gabriel (Esai Morales), ele descobre que é a única pessoa capaz de conseguir controlar uma poderosa inteligência artificial, conhecida como "A Entidade", que pretende extinguir a humanidade.
O Diário do Litoral falou sobre o filme em uma crítica.
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