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Mansão do caso Richthofen vira 'atração' e acende alerta entre moradores de SP

O imóvel, que está há anos abandonado, recebe um fluxo diário de curiosos e os vizinhos temem riscos de segurança na rua

Giovanna Camiotto

Publicado em 12/12/2025 às 16:00

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Suzane von Richthofen / Reprodução/TV Record

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A mansão onde Manfred e Marísia von Richthofen foram assassinados, em 2002, voltou a atrair atenção de curiosos como um inesperado “ponto turístico” na zona sul de São Paulo. O imóvel, que está abandonado há mais de 20 anos no Campo Belo, tem recebido jovens que param diante do portão para gravar vídeos, tirar selfies e registrar a visita nas redes sociais.

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Entretanto, o fluxo constante de curiosos tem tirado o sossego dos moradores da região. Segundo revelou o colunista Ullisses Campbell, além do incômodo, há um temor crescente de que a casa, fechada e sem vigilância, possa servir de abrigo para criminosos. Vizinhos da propriedade dizem temer que vire um refúgio para assaltantes da região.

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Essa é a porta de entrada da mansão abandonada dos Richthofen/Divulgação/Amazon Prime
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O caso Richthofen envolve o assassinato dos pais de Suzane von Richthofen em São Paulo em 31 de outubro de 2002, planejado por ela com a ajuda do namorado e do irmão dele/Reprodução
O caso Richthofen envolve o assassinato dos pais de Suzane von Richthofen em São Paulo em 31 de outubro de 2002, planejado por ela com a ajuda do namorado e do irmão dele/Reprodução
Manfred e Marísia von Richthofen foram mortos a golpes de barra de ferro na casa da família, na zona sul de São Paulo/Reprodução
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Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos foram julgados em 2006 e condenados por duplo homicídio qualificado; Suzane recebeu pena de 39 anos e seis meses/Reprodução
Suzane, Daniel e Cristian Cravinhos foram julgados em 2006 e condenados por duplo homicídio qualificado; Suzane recebeu pena de 39 anos e seis meses/Reprodução
Inicialmente, o crime foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas a investigação identificou que o assassinato foi premeditado e cometido por conhecidos da família/Reprodução
Inicialmente, o crime foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas a investigação identificou que o assassinato foi premeditado e cometido por conhecidos da família/Reprodução
O caso ganhou ampla cobertura midiática no Brasil, com grande interesse público no julgamento e desdobramentos do crime ao longo dos anos/Reprodução
O caso ganhou ampla cobertura midiática no Brasil, com grande interesse público no julgamento e desdobramentos do crime ao longo dos anos/Reprodução

Mesmo após uma reforma externa feita há alguns anos, o imóvel está tomado pelo abandono. De acordo com Campbell, maçanetas foram arrancadas, o matagal se espalhou pelo terreno, a caixa de correio sumiu e a fachada perdeu o brilho.

Moradores relatam que o local foi saqueado diversas vezes ao longo dos anos, o que reforçou o clima de insegurança. Inclusive, o tema entrou na pauta da Associação de Moradores do Campo Belo, que pretende cobrar providências do dono.

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O atual proprietário, que comprou a mansão sem saber da tragédia, afirmou ao colunista que não pretende morar nem vender o imóvel por enquanto, mas garante que mantém o IPTU em dia. Para ele, a visitação constante também é um problema que muito incômodo.

Nas redes sociais, a casa virou uma espécie de “atração mórbida”. Vídeos no Instagram, TikTok e X mostram influenciadores e curiosos narrando a experiência de conhecer de perto o endereço marcado pela história do crime. Alguns descrevem “emoção” ao ver a fachada; outros dizem sentir uma “energia pesada” ao se aproximar do portão.

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