Sua altura imponente e o porte incomum fazem com que a árvore se destaque / Poio Estavski APOIORP
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No sertão de Cambury, em São Sebastião, um monumento silencioso desafia o tempo e a pressa do litoral paulista. A sapopemba de mais de quatro séculos, anterior até mesmo à chegada da família real ao Brasil e mais velha do que a cidade que habita, transformou-se em um ponto de curiosidade para quem visita a região.
Sua altura imponente e o porte incomum fazem com que a árvore se destaque como uma espécie de cápsula do tempo enraizada no meio da Mata Atlântica.
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Embora discreta e distante das rotas mais populares, a sapopemba tem atraído cada vez mais visitantes interessados em vivenciar um encontro com um dos seres vivos mais antigos do litoral.
O cenário simples, cercado de montanhas, contrasta com a sensação de estar diante de algo que testemunhou séculos de transformações humanas e naturais.
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O texto conta com informações do portal Tamoios News, por meio do jornalista Poio Estavski.
A árvore ocupa uma área preservada dentro do Sítio Bacarirá, transformado em Reserva Particular do Patrimônio Natural por Regina Valentim, de 74 anos, e Friedrich Widmer, de 85, que há quarenta anos convivem diariamente com a gigante.
A presença da sapopemba acabou criando um percurso de visitação espontânea, onde moradores e viajantes buscam não apenas vê-la, mas sentir o ambiente que a manteve viva por tantos séculos. Conheça a árvore do Rio Grande do Sul que é maior do que um campo de futebol.
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A idade da árvore impressiona por si só: viveu antes das grandes cidades existirem, antes das estradas que hoje cortam o litoral e antes de qualquer movimentação turística na costa paulista.
Para muitos visitantes, observar a sapopemba é como atravessar rapidamente a linha do tempo, conectando passado e presente em um único olhar.
A longevidade da árvore abriu espaço para que o local se tornasse também cenário de atividades culturais e educativas promovidas pelo próprio sítio, como o projeto Cozinha Política, que reúne alimentação e consciência ambiental, aproximando crianças e jovens da mata que existe ao redor.
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Sem estardalhaço e distante das praias mais movimentadas, a sapopemba de Cambury se firmou como um tesouro histórico pouco conhecido — um ponto de visita obrigatório para quem deseja conhecer o litoral além do mar, das trilhas e das férias, encontrando no caminho um fragmento vivo do passado brasileiro.