Aurélio Buarque de Holanda Ferreira nasceu em 3 de maio de 1910 / Pexels
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É impossível ter estudado no Brasil e nunca ter ouvido falar do famoso Dicionário Aurélio, não é verdade? Em meio à infinidade de palavras presentes na obra, Aurélio Buarque de Holanda, criador do popular “pai dos burros”, escolheu aquela que considerava a mais bonita de toda a língua portuguesa.
Segundo ele, o termo mais belo é libélula, que dá nome a um inseto voador. Para Aurélio, trata-se de uma palavra poética, que transmite a ideia de um voo trêmulo, característico desse ser vivo.
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Além de libélula, Aurélio citava também termos como murucututu, nome de uma ave noturna, e alvorada, referência ao nascer do dia.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira nasceu em 3 de maio de 1910, em Passo de Camaragibe, Alagoas. Seu grande papel na história brasileira foi o de um dos maiores lexicógrafos e estudiosos da língua portuguesa.
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Em 1936, mudou-se para o Rio de Janeiro e deu continuidade aos estudos e à carreira iniciada em Maceió ainda na adolescência. Além de atuar como professor, escreveu para jornais e revistas de grande circulação no país.
Em 1975, lançou o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, que se tornou uma obra de referência nacional e ficou conhecido como “Dicionário Aurélio” ou “Aurelião”. O sucesso foi tamanho que a obra ganhou diversas versões e contou, inclusive, com a colaboração de artistas renomados.
Parente de segundo grau do músico Chico Buarque e do historiador Sérgio Buarque de Holanda, Aurélio faleceu em 28 de fevereiro de 1989, no Rio de Janeiro.
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A palavra libélula diz respeito a um inseto que pertence à ordem Odonata. É conhecido pelo voo ágil e pelas asas longas e transparentes.
Vive geralmente em áreas próximas a rios, lagos e brejos, já que sua fase larval é aquática. As libélulas são predadoras naturais de mosquitos e outros pequenos insetos, desempenhando importante papel no equilíbrio ecológico.
O termo vem do latim libella, que significa “balancinha”, em referência ao modo como o inseto repousa com as asas abertas.
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