Cobra-coral-azul (Calliophis bivirgatus) é considerada uma das mais letais do mundo / Reprodução
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Algumas espécies de cobras conseguem matar suas presas em segundos, como é o caso da cobra-coral-azul (Calliophis bivirgatus).
Ao mesmo tempo que é considerada uma das serpentes mais bonitas do mundo, sua beleza também a torna uma das mais letais da espécie.
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Inclusive, recentemente a menor cobra do mundo foi encontrada novamente após quase 20 anos de desaparecimento. A espécie, chamada Tetracheilostoma carlae, é nativa de Barbados e foi localizada em março de 2025, durante uma expedição científica promovida por biólogos.
A coral-azul pode ser encontrada nas florestas do Sudeste Asiático, principalmente na Malásia, Indonésia, Singapura e Tailândia.
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Com seu hábito fossorial (adaptada a viver no subsolo, geralmente cavando tocas ou túneis), ela passa a maior parte do tempo enterrada, torna-se muito difícil visualizar alguma delas.
Essa cobra pode chegar a quase dois metros de comprimento, sendo delgada e alongada.
Sua dieta é composta por outras cobras, às vezes até da mesma espécie, e seu veneno age tão rápido que a vítima morre por asfixia segundos depois da picada, antes mesmo de conseguir fugir.
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Isso acontece porque seu veneno contém a caliotoxina, uma neurotoxina exclusiva que ataca os canais de sódio do sistema nervoso.
Inclusive, a cobra mais letal do planeta, capaz de matar 100 pessoas com uma única gota de veneno.
É importante destacar que, mesmo que a espécie seja bastante letal, o mesmo não se aplica em relação aos humanos, já que a coral-azul é tímida e evita o contato com outros animais.
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Em um estudo feito por pesquisadores australianos, em 2016, foi descoberto que a caliotoxina age em receptores ligados à dor.
Isso abre portas para estudos de novos analgésicos.
Inclusive, o Instituto Butatan explica o que se deve fazer ao se deparar com uma cobra em casa.
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