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Ele ganhou milhões na loteria, mas perdeu tudo e foi morar em moradia popular

Um homem francês venceu 16 milhões de euros em meados de 1995, porém más apostas e reviravoltas pessoais o levaram a uma vida simples

Giovanna Camiotto

Publicado em 09/12/2025 às 22:35

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a vida de Bruno Caloone tomou um rumo bem diferente / Pexels

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Trinta anos após conquistar o maior prêmio da história da loteria francesa, a vida de Bruno Caloone tomou um rumo bem diferente do esperado. Em 1995, o então bancário de 36 anos ganhou 70 milhões de francos, cerca de 16 milhões de euros, e virou celebridade instantânea em todo o país. Hoje, ele vive em uma habitação social e revisita sua trajetória marcada por excessos, projetos ambiciosos e mudanças profundas.

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De acordo com o jornal La Voix du Nord, Caloone compartilhou parte do prêmio com família, amigos e instituições, além de realizar sonhos pessoais: criou uma equipe de corrida automobilística e financiou viagens para centenas de pessoas.

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O maior projeto veio depois, quando investiu em um frigorífico local para manter empregos em sua cidade natal. A iniciativa, porém, não resistiu às dificuldades do mercado e faliu em 2004, gerando um prejuízo estimado em 5 milhões de euros.

Bruno Caloone venceu o maior prêmio da história da loteria francesa em 1995: o equivalente a 16 milhões de euros/Pexels
Bruno Caloone venceu o maior prêmio da história da loteria francesa em 1995: o equivalente a 16 milhões de euros/Pexels
Após o prêmio, investiu em projetos ambiciosos de um estábulo de corridas a viagens e ações comunitárias/Pexels
Após o prêmio, investiu em projetos ambiciosos de um estábulo de corridas a viagens e ações comunitárias/Pexels
Seu maior sonho foi salvar empregos em Hazebrouck ao investir em um frigorífico, mas o negócio faliu em 2004/Pexels
Seu maior sonho foi salvar empregos em Hazebrouck ao investir em um frigorífico, mas o negócio faliu em 2004/Pexels
Depois do divórcio, Caloone reduziu seu padrão de vida e passou a morar em uma habitação social, decisão que não considera um fracasso/Pexels
Depois do divórcio, Caloone reduziu seu padrão de vida e passou a morar em uma habitação social, decisão que não considera um fracasso/Pexels
Trinta anos após o jackpot, ele segue jogando na mesma bar onde registrou o bilhete vencedor e diz não se arrepender de nada/Pexels
Trinta anos após o jackpot, ele segue jogando na mesma bar onde registrou o bilhete vencedor e diz não se arrepender de nada/Pexels

O ex-milionário ainda apostou em empreendimentos internacionais, como uma padaria em Sarajevo e roteiros turísticos para a Croácia, mas muitos planos naufragaram diante da realidade econômica. Após o divórcio em 2012, Caloone reduziu gastos, passou a trabalhar em uma instituição social e mudou-se para um apartamento menor.

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Caloone faz questão de ressaltar que não se considera arruinado: “Estou bem onde estou. Não há vergonha alguma em morar em uma habitação social”, afirmou ao jornal francês.

Mesmo após as reviravoltas, Caloone manteve um hábito: continua jogando na mesma casa de apostas onde registrou o bilhete premiado, há três décadas. Para ele, as escolhas feitas ao longo da vida não trazem arrependimento. O que mais valoriza, diz, foram as oportunidades de ajudar pessoas e viver experiências únicas graças ao prêmio extraordinário.

Enquanto histórias como a de Caloone revelam como fortunas inesperadas podem se dissipar, outros vencedores usam o dinheiro para transformar vidas. No Reino Unido, um ganhador do EuroMillions criou um centro especializado para jovens com deficiência. Nos Estados Unidos, uma vencedora destinou toda sua premiação a projetos sociais, apostando em impacto duradouro.

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