Junho também marca um evento astronômico importante: o solstício de inverno no Hemisfério Sul / Divulgação/NASA
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Como de costume, o mês de junho traz uma série de eventos celestes que prometem encantar tanto os apaixonados por astronomia quanto os curiosos de plantão.
Entre os destaques estão a Lua de Morango, a aproximação visual entre Marte e a estrela Regulus, e o solstício de inverno, que marca a chegada de uma nova estação.
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Um dos fenômenos mais aguardados é a chamada Lua de Morango, que poderá ser observada no céu na noite de 11 de junho, próximo ao Dia dos Namorados no Brasil.
Apesar do nome sugestivo, essa Lua cheia não ganha uma coloração avermelhada. O termo “Strawberry Moon”, como é conhecido em inglês, tem origem nas tribos nativas da América do Norte, que associavam esse período à colheita dos primeiros morangos do ano. No Hemisfério Norte, essa é tradicionalmente a última Lua cheia da primavera ou a primeira do verão.
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No dia 17 de junho, os céus reservam outro espetáculo: Marte aparecerá próximo à estrela Regulus, um dos astros mais brilhantes da constelação de Leão.
Regulus, de coloração azulada, poderá ser vista a olho nu ao lado do "Planeta Vermelho", mas binóculos podem proporcionar uma observação ainda mais nítida. O alinhamento será visível ao entardecer e é uma ótima oportunidade para quem aprecia observar os corpos celestes sem a necessidade de equipamentos avançados.
Junho também marca um evento astronômico importante: o solstício de inverno no Hemisfério Sul. Em 2025, ele acontece na sexta-feira, 20 de junho, às 23h42 (horário de Brasília).
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Os solstícios ocorrem duas vezes ao ano, quando os polos da Terra estão mais inclinados em relação ao Sol. No Hemisfério Norte, o solstício de junho marca o início do verão e o dia mais longo do ano. Já no Hemisfério Sul, ele representa o início do inverno e a noite mais longa, com o menor número de horas de luz solar.