Cultura

Setembro amarelo: banda santista lança música sobre depressão

Letra de 'Tão Longe', da banda Corleone, fala sobre os motivos que fazem a vida valer a pena

Vanessa Pimentel

Publicado em 20/09/2020 às 12:39

Atualizado em 20/09/2020 às 19:35

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O clipe da música Tão Longe traz o mesmo otimismo da letra e uma mensagem de valorização da vida, segundo Romolo Biancifiori / DIVULGAÇÃO/BANDA CORLEONE

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A banda santista Corleone lançou, na última sexta-feira (18), o clipe da música 'Tão Longe', que faz parte do novo disco da dupla formada por Romolo Biancifiori, de 33 anos, e Giovani Pinotti, de 29.

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Parte da canção foi escrita por Romolo quando ele passava por um período de depressão, em 2017. "É uma música que fala sobre depressão, mas não é uma letra triste. Ela ressalta que sempre há um motivo para continuar", diz. 

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O clipe, segundo ele, tem o mesmo otimismo da letra e através de imagens motivacionais mostra que "viver é o presente mais bonito que o tempo traz".

A mensagem da música 'Tão Longe' ficou guardada na gaveta até Romolo reencontrar o amigo e produtor Andherson Niko Miguez, em 2018. Depois de uma conversa, ele e Giovani decidiram se unir ao produtor para trabalharem o disco, que conta com o single e mais seis músicas. Durante o trabalho, a letra de 'Tão Longe' foi concluída por Andherson, Digão Bessa e Rom. 

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"A ideia é lançar uma música do disco a cada dois meses. E o mais incrível é que a data de lançamento de 'Tão Longe' foi justamente no Setembro Amarelo. Então acho que o objetivo maior desse projeto é fazer com que mais pessoas ouçam a mensagem que ele carrega", explica o músico. 

O Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio. 

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CAMINHADA.

Os dois são músicos desde os 16 anos e chegaram a se apresentar no antigo Praia Sport Bar, famoso no cenário musical da Baixada Santista.

Entre 2015 e 2017, viajaram o Brasil em turnê com a banda Strike e ganharam notoriedade por onde passaram. "Nessa época a nossa banda era composta por cinco pessoas e a gente abria o show para o Strike. Foi um período muito legal".

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Porém, o lado financeiro pesou e ao fim da turnê a banda se desfez. Depois disso, Romolo se desiludiu com o mundo da música e com o sonho de viver cantando.

Formado em engenharia civil, decidiu se dedicar à carreira. De acordo com ele, chegou a pensar que não cantaria mais, mas depois do encontro com Andherson, a música voltou a balançar o coração.

Hoje, ele se divide entre a sua empresa e as canções.

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O próximo projeto que Romolo quer desengavetar é a criação de uma oficina de arte para novos artistas da região.

"Quando a gente é mais novo se empolga muito com shows, se apresenta sem cobrar e deixa de lado a parte financeira, mas conforme o tempo vai passando e as responsabilidades aumentando, fica inviável continuar sem monetizar. É nessa hora que a gente sabota os sonhos", acredita.

Por isso, a ideia é que a oficina trabalhe a carreira dos novos artistas como um todo, unindo a parte prática e a burocrática para evitar que mais sonhos fiquem pelo caminho.

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