Cultura

Nome histórico do samba, Nelson Sargento morre de Covid aos 96 anos

Nelson Sargento já havia tomado as duas doses da vacina, e revelou o que sentiu ao ser imunizado: 'Fui ao céu e voltei'

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 27/05/2021 às 12:45

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Além da idade avançada, Nelson Sargento sofreu com um câncer de próstata anos atrás / Divulgação

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O sambista, cantor, compositor, artista plástico, ator e escritor Nelson Sargento morreu nesta quinta-feira aos 96 anos no Rio de Janeiro, vítima da Covid-19. Presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira, ele é compositor de clássicos retumbantes da música brasileira, como o samba Agoniza Mas Não Morre: “Samba / Agoniza mas não morre / Alguém sempre te socorre / Antes do suspiro derradeiro / Samba / Negro forte, destemido...”

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Sargento foi diagnosticado com o novo coronavírus na última sexta-feira (21), quando foi internado no Instituto Nacional do Câncer (INCA). Nesta quarta, a família revelou que seu quadro havia piorado.

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O artista participou do inicio da vacinação no Rio, a convite do prefeito Eduardo Paes (DEM). A vacinação ocorreu no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul da capital fluminense, em 1º de fevereiro.

Ele disse ao "Estadão", em fevereiro deste ano, o que sentiu ao tomar a primeira dose da vacina: "Levantei a manga da camisa, a moça fez o trabalho dela. Eu fui ao céu e voltei”. Depois, emocionado, disse ao jornal: “"Isso tudo vai passar. Tem que passar".

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No dia 26 de fevereiro, o compositor da Mangueira recebeu a segunda dose. Além da idade avançada, Nelson sofreu com um câncer de próstata anos atrás.

Com o agravamento do caso, muitos admiradores passaram a torcer pela recuperação de Sargento, e a destacar sua importância para a cultura nacional.

“Nelson sempre esteve do lado certo da história. Sua inteligência, bom humor, sensibilidade e amor pelo Brasil são o seu maior legado”, escreveu o jornalista campineiro Bruno Ribeiro.

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“O samba de luto. Conforta saber que Seu Nelson foi reconhecido e reverenciado em vida. Será lembrado e, por isso, viverá. Abraço familiares, amigos e a nação mangueirense”, disse a também jornalista Flávia Oliveira.

Ele deixa a mulher, Evonete Belizario Mattos, e os filhos (Fernando, José Geraldo, Marcos, Léo, Ricardo, Ronaldo, Rosemere, Rosemar e Rosana). Deixa também o Vasco da Gama, clube que disse levar no coração desde os 10 anos de idade.

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