Muito além do pop: confira a lista de livros indicados por Dua Lipa

Quem vê Dua Lipa explorando a cultura local e lotando estádios com a turnê "Radical Optimism" talvez não imagine que, nos bastidores, a diva pop dedica boa parte do seu tempo à literatura.

A paixão pelos livros motivou a artista a fundar, em 2023, o clube do livro Service95, uma plataforma de curadoria cultural onde ela recomenda leituras mensais e entrevista grandes escritores.

A lista é eclética, misturando clássicos, ficção contemporânea e vencedores de prêmios como Nobel e Pulitzer. Confira abaixo as obras indicadas pela cantora até o momento:

• "Cem Anos de Solidão" – Gabriel García Márquez
• "O Conto da Aia" – Margaret Atwood
• "Meio Sol Amarelo" – Chimamanda Ngozi Adichie
• "Pachinko" – Min Jin Lee
• "A Cidade do Sol" – Khaled Hosseini
• "Só Garotos" – Patti Smith
• "Sobre os ossos dos mortos" – Olga Tokarczuk
• "Sobre a terra somos belos por um instante" – Ocean Vuong
• "Lincoln no Limbo" – George Saunders
• "As Árvores" – Percival Everett
• "Aos Prantos no Mercado" – Michelle Zauner
• "Confiança" – Hernan Diaz
• "A Outra Metade" – Brit Bennett
• "A história de Shuggie Bain" – Douglas Stuart
• "A Filha Única" – Guadalupe Nettel
• "Não Diga Nada" – Patrick Radden Keefe
• "Nadando no Escuro" – Tomasz Jedrowski
• "Mau Hábito" – Alana S. Portero
• "A Convidada" – Emma Cline
• "Luto Sem Medo" – Max Porter
• "Lá não existe lá" – Tommy Orange
• "Noughts and Crosses: Zeros & Cruzes" – Malorie Blackman
• "The Bee Sting" – Paul Murray
• "Flesh" – David Szalay
• "This House Of Grief" – Helen Garner
• "Small Boat" – Vincent Delecroix
• "Widow Basquiat" – Jennifer Clement

Rotina literária na estrada

Para manter esse ritmo de leitura em meio a uma agenda global frenética, Dua Lipa encara os livros como um antídoto para a "deterioração mental" causada pelo excesso de telas. A estratégia da cantora inclui carregar sempre mais de um livro na bolsa para aproveitar tempos mortos em aeroportos e diversificar os gêneros para sair da zona de conforto.

Além disso, ela defende a revisitação de obras: recentemente, reler "O Conto da Aia" aos 30 anos proporcionou a ela uma visão muito mais profunda e realista da narrativa do que quando leu pela primeira vez, aos 15 anos.