Continua depois da publicidade
O Museu da Fortaleza da Barra Grande recebeu a visita do Instituto do Patrimônio Histórico e Asrtístico Nacional (Iphan) na quarta-feira (8). O objetivo foi fazer uma vistoria no museu, que figura entre os dois equipamentos do Estado cogitados para serem tombados como patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O grupo foi recebido pelo secretário municipal de Cultura, Odair Dias Filho, e sua adjunta Patrícia Lima. A visita técnica foi realizada a partir do convite do Iphan de São Paulo. O diretor geral do Instituto, Andrey Rosenthal Schlee, veio de Brasília com sua equipe conhecer o local. Ele disse que para este ano já concorrem ao título da Unesco a cidade de Paraty, a Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte; e o cais do Valongo, no Rio de Janeiro. A Fortaleza da Barra será avaliada para entrar no processo a partir de 2016.
Continua depois da publicidade
“Estamos iniciando o processo de elaboração do dossiê. Estou conhecendo o local, que está entre os dois do Estado que foram incluídos para a lista indicativa.O que me chamou muito a atenção foi o bom estado de conservação e o esforço da Prefeitura e comunidade em utilizar a Fortaleza da Barra com atividades”, pontuou o diretor nacional do Iphan.
O presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa), Bechara Abdalla Pestana Neves, também compôs a comitiva. “Embora a Fortaleza não esteja na nossa área de jurisdição, toda a Baixada Santista tem uma relação afetiva com este lugar, concebido com a função estratégica de proteger o Porto. A possibilidade da Fortaleza ser qualificada como patrimônio da humanidade seria um presente para a Região. Estou feliz com a forma que este espaço está sendo gerenciado. A condição do imóvel está melhor, bem conservado, e percebemos o carinho e cuidado na utilização das atividades, com exposições e reuniões aqui realizadas”, disse Bechara.
Continua depois da publicidade
Para secretária-adjunta de Cultura, a ação demonstra a projeção que o primeiro museu de Guarujá está tomando. “Este foi um passo muito importante para o reconhecimento da Fortaleza enquanto patrimônio histórico do Brasil. É um processo moroso, mas necessário”, considerou Patrícia.