A atriz e eterna Tiazinha, Suzana Alves, revelou durante uma entrevista algumas situações que precisou passar para poder ser quem ela é hoje. / Reprodução
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A atriz e eterna Tiazinha, Suzana Alves, revelou durante uma entrevista algumas situações que precisou passar para poder ser quem ela é hoje. Ela contou que até queimou algumas peças de roupas da personagem quando decidiu sair da carreira da TV.
“Tudo o que tenho é graças a Deus e a Tiazinha. Sou grata, mas precisei negar (a personagem) para ser eu mesma. Eu queria ser a Suzana. Vivi um período de luto. Tive que enterrar o personagem para eu poder nascer. Queimei até algumas roupas (da Tiazinha). Foi um ritual mesmo. Vários rituais aconteceram. Pintei o cabelo de ruivo e queria que me chamassem pelo meu nome, Suzana. Não queria que me chamasse de Tiazinha. Ninguém mais sabia meu nome, nem minha família”, afirmou ela.
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Apesar do ritual da limpa no guarda-roupa, a atriz guardou uma peça icônica, que ficou guardada em suas memórias, para assim recordar os bons momentos: a máscara preta.
Suzane revela: “Eu guardei algumas coisas. É a minha história. Ainda bem que eu não queimei tudo, pois me arrependeria, né? Esse luto durou 10 anos. Quando se é um ator, é difícil tirar um personagem de ti. Todos os personagens que fiz tive de levar para terapia”
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Hoje a atriz usa suas redes sociais como veículo para pregar e evangelizar, já que ela há mais de 20 anos já segue a religião
À época de sucesso, Tiazinha participou do programa Hora H, que era apresentado por Luciano Huck. Suzana garante que o apresentador só fez sucesso por causa dela. “Ele ganhou muita coisa, tudo o que ele tem hoje. [risos] Ele ficou conhecido no Brasil inteiro, todos nós ficamos. O que aconteceu comigo deu fama pra ele, deu fama para produção, todo mundo ali se deu bem em uma emissora, em algum lugar. A gente sabe o quanto a Tiazinha foi importante na vida de todas as pessoas”, conta a atriz.