Projeto contou com oficinas teatrais gratuitas para adultos e crianças e gravação de audiovisual / Divulgação
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O projeto “A Rede Que Te Puxa: Climas e Mudanças”, do Coletivo Afroketu, é o primeiro trabalho artístico contemplado pela iniciativa Ocupa Arte no LAB, realização do Instituto Procomum (IP).
Neste domingo, 30 de julho, às 14h, membros do coletivo artístico e moradores das comunidades do Parque Prainha e da Vila Edna/Parque das Montanhas, ambas situadas no distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, se reúnem na sede do IP (Rua Sete de Setembro, 52 – Vila Nova, em Santos) para a exibição do audiovisual que resume a realização do projeto, iniciado há trinta dias.
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Selecionada entre 18 proponentes inscritos para a primeira temporada, cujo tema é Arte e Mudanças Climáticas, a proposta está sendo desenvolvida em quatro etapas. A primeira delas consistiu em uma intervenção cênica na sede do IP, no último dia 30 de junho, quando foi apresentado um trecho do espetáculo “Puxada de Rede”, que integra o repertório cênico do grupo e inspirou a proposta,
Encenação teatral e musical aborda a fé dos pescadores que vão buscar seu alimento no mar, sua vida e seus costumes, “Puxada de Rede” baseia-se na lenda de um aprendiz de pescador que por um trágico momento teve sua vida levada às profundezas do mar.
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Nas duas semanas seguintes, o Coletivo Afroketu realizou oficinas teatrais abertas para adultos e crianças nas duas comunidades, Parque Prainha e Vila Edna/Parque das Montanhas, ambas em situação de vulnerabilidade social por conta de enchentes e deslizamentos, entre outros impactos causados pelas mudanças climáticas
O penúltimo encontro, realizado em 16 de julho, resultou na gravação de um audiovisual com os participantes das oficinas teatrais, seguido de palestra com a assistente social Ludmilla Paiva e com a bióloga Jéssica Garcia. Este material será exibido no domingo, dia 30.
Mais sobre a iniciativa
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Ocupa Arte no LAB dá continuidade à proposta do IP em estimular metodologias de ativação de redes locais, utilizando a arte como ferramenta de transformação social, educação e inclusão. Além disso, valoriza a produção artística da região da Baixada Santista para servir aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), impactando nesta primeira temporada duas comunidades periféricas em um exercício de cidadania e democratização de acesso à cultura.
Neste sentido, os temas propostos para suas três etapas - Arte e Mudanças Climáticas, Diversidade e Tecnologia e Arte e Interseccionalidade - visam contribuir de forma direta para atingir alguns deles, como a redução das desigualdades, o direito ao trabalho com dignidade e a construção de sociedades mais pacíficas e inclusivas. Além disso, somam transversalmente aos três pilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental), através da criatividade.
Todas as etapas contam com apresentações abertas e gratuitas ao público, além de atividades de formação (debates, ensaios abertos, oficinas), que ocorrem em regiões como a Bacia do Mercado, em Santos e o distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá.
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Cada projeto selecionado terá uma bolsa de R$ 8 mil, além de R$ 1,6 mil para a produção das intervenções artísticas. Mais informações no site https://lab.procomum.org/ocupa-arte