Cultura

Edith Piaf completaria 98 anos hoje

A vida de uma das cantoras mais populares da França foi contada no filme Piaf - Um Hino ao Amor, em 2007

Agência Brasil

Publicado em 19/12/2013 às 08:23

Atualizado em 21/04/2021 às 23:26

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Se estivesse viva, Edith Piaf completaria hoje 98 anos de idade. Nascida em 19 de dezembro de 1915, La Môme Piaf - A pequena pardal, em francês - como era conhecida, morreu com apenas 47 anos de idade, em coma, após sofrer uma hemorragia interna.

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Do berço pobre de Paris, abandonada pelos pais, Edith Giovanna Gassion cantava para comer aos 9 anos de idade. A voz forte tornou-a uma das cantoras mais populares da França. 

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Pequenina, acredita-se que tinha cerca de 1,42 de altura. Com uma saúde debilitada, viciada em morfina, Piaf crescia no palco com seu vestido preto. Cantando suas dores e sofrimento, o sucesso era o seu ópio. Cantava porque amava cantar e assim buscava sua redenção, purgar sua tragédia pessoal.

Por causa da música e da pobreza, Piaf, assim como sua mãe, também não pôde cuidar de sua única filha Marcelle, que teve aos 18 anos. A menina, que era criada pelo pai, morreu de meningite, aos dois anos de idade.

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Da miséria ao sucesso, a vida conturbada de Edith Piaf daria um filme e deu.  Olivier Dahan presta um tributo à cantora dirigindo o filme francês La Môme, em 2007. 

No Brasil, o longa recebeu o nome de Piaf - Um Hino ao Amor. A produção que conta a história de Edith Piaf, do seu nascimento até a morte, passando por sua carreira, recebeu três indicações ao Oscar: Melhor Atriz para Marion Cotillard, no papel de Edith Piaf, Melhor Maquiagem e Melhor Figurino. Marion, até então uma desconhecida no circuito de Hollywood, levou a estatueta. O filme também venceu na categoria Melhor Maquiagem.

Mas, a própria Piaf também diversificou seu talento. Do palco ao set de gravação, a filmografia da cantora tem La garçonne (1936), de Jean de Limur; Montmartre-sur-Seine (1941), Georges Lacombe; Etoile sans lumière (1946), de Marcel Blistène; Al diavolo la celebrità (1949), de Mario Monicelli Steno; Paris chante toujours (1951), de Pierre Montazel; Boum sur Paris (1953), de Maurice de Canonge; Si Versailles m'était conté (1954), de Sacha Guitry e French cancan (1954), de Jean Renoir.

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Em 1983, Claude Lelouch dirigiu Édith et Marcel. Marcel é Marcel Cerdan, um lutador de boxe francês de origem argelina, casado, que foi amante de Piaf nos anos 40.

Ele morreu em um acidente de avião, em 1949, quando viajava da França para Nova York para encontrá-la. Marcel foi o grande amor de Piaf. Para ele, Edith Piaf compôs Hymne à l'amour (1950), uma de suas canções mais famosas.

Piaf casou-se duas vezes, primeiro com o cantor francês Jacques Pills e Théo Sarapo, mas teve romances com o cantor e ator Ives Montand, que inspirou a música

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La vie en Rose, e foi muito amiga do cantor Charles Aznavour, que era seu secretário pessoal e motorista, e teve sua carreira impulsionada pela dama da música popular francesa.

Edith Piaf morreu no dia 10 de outubro de 1963, em Plascassier (na localidade de Grasse nos Alpes Marítimos), aos 47 anos.

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